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Polacos cumprem dois minutos de silêncio

Rotertinho

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Polacos cumprem dois minutos de silêncio


Os polacos pararam hoje, domingo, ao meio-dia local (11:00 em Lisboa) para dois minutos de silêncio em homenagem às 96 vítimas do acidente de avião que sábado matou o presidente Lech Kaczynski, na Rússia.


O país, que perdeu simultaneamente o presidente e numerosos altos dirigentes militares e políticos, iniciou hoje, domingo, uma semana de luto nacional.

As sirenes tocaram de manhã perto do Palácio Presidencial, no centro de Varsóvia, onde os residentes da capital começaram a reunir-se perante uma imensidão de velas e flores, levadas pela população no sábado, assim que foi conhecida a notícia do acidente.

Reunidos perante a sede do Parlamento, os membros do Governo, senadores e deputados acenderam velas.

Os polacos, povo tradicionalmente católico, encheram hoje as igrejas, onde as missas de domingo foram dedicadas à memória das vítimas.

O primeiro ministro russo, Vladimir Putin, chegou hoje a Smolensk (Oeste da Rússia), local da tragédia, para uma última homenagem ao presidente polaco.

O corpo do presidente e da sua mulher deverão ser repatriados chegando a Varsóvia cerca das 14:30 locais (13:30 em Lisboa).

Será organizada uma cerimónia fúnebre oficial no aeroporto, com a presença da família e das mais altas autoridades polacas.

O caixão do presidente deverá ser então transportado, em cortejo fúnebre, para o Palácio Presidencial, onde será exposto ao público, para que "as pessoas lhe possam prestar tributo individualmente", disse à AFP um funcionário da presidência.

A Hungria, que mantém com a Polónia relações de amizade há quase mil anos, juntou-se aos polacos, observando dois minutos de silêncio à mesma hora (12:00 locais, 11:00 em Lisboa).

Uma missa em memória das vítimas foi realizada hoje na igreja polaca em Budapeste e sábado à noite milhares de pessoas, húngaros e polacos, reuniram-se com flores e velas à frente do ministério húngaro dos Negócios Estrangeiros, localizado na Praça Bem, em homenagem a um general polaco que lutou ao lado dos húngaros contra os Habsburgos, em 1848.

A Rússia, a Ucrânia e a União Europeia declararam segunda feira como dia de luto nacional.

O Brasil e a Lituânia, país com uma forte minoria polaca, representando 6,1 por cento da sua população, declararam três dias de luto nacional a partir de segunda feira, em memória das vitimas do acidente.

"Durante três dias, vamos chorar com a nação polaca, que sofreu uma grande tragédia", disse o primeiro ministro lituano, Andrius Kubilius.

Depois do anúncio do acidente numerosos lituanos demonstraram a sua compaixão levando flores e velas brancas e vermelhas (as cores da Polónia) à frente da embaixada polaca.

Também o papa Bento XVI exprimiu hoje de novo, após a oração do Angelus, as suas "profundas condolências", depois do "trágico acidente de viação"

A delegação polaca, constituída pelo presidente, sua esposa e numerosos outros altos responsáveis políticos e militares polacos, deslocava-se a Katyn, perto de Smolensk, na Rússia, para as cerimónias do 70.º aniversário do massacre de 22 mil oficiais polacos, executado sob as ordens de Estaline.


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