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Mexer na Constituição é objectivo até Dezembro

Rotertinho

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Mexer na Constituição é objectivo até Dezembro


Sem nunca referir o nome de Sócrates nem o atacar, Passos Coelho encerrou o congresso do PSD com duas propostas de âmbito social: apoiar as empresas que mantêm empregos e pôr os apoiados a trabalhar. Alterar questões de fundo na Constituição é a grande prioridade.

Para se poder escolher um modelo privado de assistência na saúde ou no ensino e numa eleição partidária, os candidatos que se prefere, Pedro Passo Coelho quer abrir um processo de revisão constitucional, ainda antes das eleições presidenciais, de Janeiro de 2011.

A actual Constituição não permite "despartidarizar a Administração, desgovernamentalizar o país e desestatizar a sociedade", realçou ontem o novo líder ao encerrar o XXXIII congresso do PSD, em Carcavelos. O calendário é demasiado apertado, tendo em conta as duas comissões de inquérito - ao "Magalhães" e ao negócio da TVI -, além da comissão à corrupção, cujos trabalhos só terminam em Setembro, mas tal não demoveu o presidente de repetir: "Temos de mexer na Constituição". Para o Estado não continuar a ter o monopólio de certos serviços ou a interferir em empresas privadas (ler caixa) e aprofundar as experiências autonómicas, foram razões avançadas.

Esta última uma óbvia operação de charme a Alberto João Jardim e aos Açores, onde o PS tem actualmente maioria absoluta: "Temos autonomias maduras que precisam de passar a um nível diferente de qualidade constitucional. Não precisamos de esperar pelas eleições presidenciais".

Sem nunca referir nem atacar directamente Sócrates - como lhe aconselhou na véspera Menezes -, o recém-eleito assinalou que "quem governa não é dono do país e o PS não é dono de Portugal". Para aludir à personagem criada por Lewis Carrol e dizer que, ao contrário de "Alice", sabe muito bem para onde quer ir.

Como "há Estado a mais" na actual vida dos portugueses, Passos referiu que se deixe fechar "as más empresas", mas dar a mão às que pagam impostos, as quais mereciam receber parte do que é gasto em subsídios de desemprego para manterem esses mesmos postos de trabalho.

Por fim, Passos Coelho falou da "nova cartilha de direitos e deveres" de quem beneficia de ajudas do Estado, para que em troca faça trabalho em prol da comunidade, e dos auxílios devidos pelo Estado às Instituições Particulares de Solidariedade Social que executam serviços de apoio social e de cuidados de saúde que o sector público não consegue assegurar.


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