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Haiti: «Ainda há muito por fazer pelas crianças» - UNICEF

maioritelia

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A UNICEF advertiu hoje que «ainda há muito por fazer» no Haiti, em particular devido à aproximação da estação de chuvas no país», apesar de considerar que a resposta de emergência evitou »uma crise pior« para as crianças.

Num relatório de resumo das actividades da organização após o sismo de 12 de janeiro no Haiti, a UNICEF sublinha que apesar da «destruição maciça e inoperacionalidade de serviços fundamentais», a resposta de emergência «sem precedentes» evitou «uma crise pior para as crianças»

O relatório realça que a curto prazo «os desafios decisivos são das áreas do saneamento e dos riscos de violência contra mulheres e raparigas que vivem nos campos para deslocados».

Diário Digital / Lusa
 

Rotertinho

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"Ainda há muito por fazer" pelas criança no Haiti

"Ainda há muito por fazer" pelas criança no Haiti

Alerta da Unicef “devido à aproximação da estação de chuvas no país”, apesar de considerar que a resposta de emergência evitou "uma crise pior" para as crianças.


Num relatório de resumo das actividades da organização após o sismo de 12 de Janeiro no Haiti, a Unicef sublinha que apesar da "destruição maciça e inoperacionalidade de serviços fundamentais", a resposta de emergência "sem precedentes" evitou "uma crise pior para as crianças"

O relatório realça que a curto prazo "os desafios decisivos são das áreas do saneamento e dos riscos de violência contra mulheres e raparigas que vivem nos campos para deslocados".

No entanto, segundo a organização, a questão mais ampla a curto prazo está relacionada com a capacidade de resposta muito reduzida por parte do governo e da sociedade civil. "Muitos ministérios e departamentos governamentais perderam as respectivas sedes, pessoal e dados cruciais".

Segundo a Unicef, as prioridades urgentes no Haiti passam pela melhoria das condições de alojamento para famílias deslocadas, pelo reforço da prestação de serviços básicos e pela consolidação da protecção de mulheres e crianças.

O documento apela para que as crianças sejam colocadas no centro dos esforços de recuperação e reconstrução. Em particular, a Unicef destaca como objectivos de curto prazo a inversão da tendência da má nutrição crónica, a criação de um ambiente protector para as crianças, e o acesso à educação.

Segundo o relatório, "estas prioridades impõem-se como urgentes a curto prazo e essenciais para a realização progressiva e plena dos direitos das crianças haitianas".

Em relação à resposta de emergência "sem precedentes", a organização sublinha que "não houve um surto de doenças significativo nem um aumento das taxas de má nutrição", que "mais de um milhão de pessoas afectadas estão a receber água potável" e que "mais de 200 mil mulheres e crianças estão a beneficiar de programas selectivos de nutrição".

A organização também refere no relatório que "as campanhas de vacinação maciça abrangeram mais de cem mil crianças até à data" e que "os centros residenciais de cuidados para crianças, que acolhem mais de 25 mil crianças, estão a ser avaliados e abastecidos com alimentos e medicamentos urgentes para assegurar o bem-estar das crianças".

"As escolas começaram a retomar as suas actividades em instalações temporárias, mediante o fornecimento de milhares de tendas-escola e centenas de conjuntos de material de aprendizagem e ensino", refere ainda a Unicef.

Mais de três milhões de pessoas, das quais metade crianças, foram afectadas pelo sismo de 12 de Janeiro, do qual resultaram 220 mil mortos e 300 mil feridos.


Jornal de Noticias
 
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