Rotertinho
GF Ouro
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Kiwis são arma contra desemprego
Lançada campanha para atrairnovos produtores no concelho
Se comer fruta faz bem à saúde, o kiwi também pode ser uma excelente arma no combate ao desemprego. É o mote do desafio lançado pela Associação de Kiwicultores de Portugal (APK) em Santa Maria da Feira, lembrando a escassez de kiwis no mercado ibérico.
Num concelho que regista uma das maiores taxas de desemprego do país, a plantação de kiwis pode transformar-se, para algumas famílias, numa forma de obter rendimento extra ou até numa oportunidade para a criação de novos postos de trabalho. A ideia faz parte do Plano de Promoção de Plantações de Kiwi que a APK, em parceria com a Câmara, pretendem implementar no concelho. O projecto será apresentado no congresso do sector, que está marcado para sexta-feira e sábado.
O presidente da APK, Alberto Rebelo, afirmou, ao JN, que a iniciativa pode ser uma oportunidade "extremamente importante". O responsável recorda que, além de poder ser encarada como "uma segunda actividade e fonte de receita familiar", a produção contribuirá para a fixar população nas desertificadas zonas rurais.
A oportunidade de negócio explica-se com números. "Portugal produz, em média, 13 mil toneladas e Espanha cerca de 10 mil. Ora, consumo ibérico é de 135 mil toneladas", contabiliza Alberto Rebelo, expressando que a produção é claramente deficitária.
O dirigente sublinha que para que a actividade seja suficientemente lucrativa, os terrenos devem ter uma área superior a quatro hectares. Nestas condições "já é justificável ter um funcionário a tempo inteiro", diz o presidente da associação, lembrando que, em certas ocasiões, como na apanha ou na poda, é preciso recorrer a cerca de 30 pessoas. Alberto Rebelo ressalva, contudo, que num hectare de plantação é já possível ter "uma boa fonte de receita para um agregado familiar".
Para os interessados, a APK vai começar a promover diversas sessões de esclarecimento nas juntas de freguesia do concelho, disponibilizando toda a informação, designadamente como recorrer aos fundo comunitários. A ideia é alargar a iniciativa a outros concelhos do país, promovendo o cultivo e exportação do kiwi.
Por seu turno, a Câmara Municipal vai disponibilizar uma sede para a Associação, que tem estado instalada num espaço cedido pelos Passionistas.
Jornal de Noticias
Lançada campanha para atrairnovos produtores no concelho
Se comer fruta faz bem à saúde, o kiwi também pode ser uma excelente arma no combate ao desemprego. É o mote do desafio lançado pela Associação de Kiwicultores de Portugal (APK) em Santa Maria da Feira, lembrando a escassez de kiwis no mercado ibérico.
Num concelho que regista uma das maiores taxas de desemprego do país, a plantação de kiwis pode transformar-se, para algumas famílias, numa forma de obter rendimento extra ou até numa oportunidade para a criação de novos postos de trabalho. A ideia faz parte do Plano de Promoção de Plantações de Kiwi que a APK, em parceria com a Câmara, pretendem implementar no concelho. O projecto será apresentado no congresso do sector, que está marcado para sexta-feira e sábado.
O presidente da APK, Alberto Rebelo, afirmou, ao JN, que a iniciativa pode ser uma oportunidade "extremamente importante". O responsável recorda que, além de poder ser encarada como "uma segunda actividade e fonte de receita familiar", a produção contribuirá para a fixar população nas desertificadas zonas rurais.
A oportunidade de negócio explica-se com números. "Portugal produz, em média, 13 mil toneladas e Espanha cerca de 10 mil. Ora, consumo ibérico é de 135 mil toneladas", contabiliza Alberto Rebelo, expressando que a produção é claramente deficitária.
O dirigente sublinha que para que a actividade seja suficientemente lucrativa, os terrenos devem ter uma área superior a quatro hectares. Nestas condições "já é justificável ter um funcionário a tempo inteiro", diz o presidente da associação, lembrando que, em certas ocasiões, como na apanha ou na poda, é preciso recorrer a cerca de 30 pessoas. Alberto Rebelo ressalva, contudo, que num hectare de plantação é já possível ter "uma boa fonte de receita para um agregado familiar".
Para os interessados, a APK vai começar a promover diversas sessões de esclarecimento nas juntas de freguesia do concelho, disponibilizando toda a informação, designadamente como recorrer aos fundo comunitários. A ideia é alargar a iniciativa a outros concelhos do país, promovendo o cultivo e exportação do kiwi.
Por seu turno, a Câmara Municipal vai disponibilizar uma sede para a Associação, que tem estado instalada num espaço cedido pelos Passionistas.
Jornal de Noticias