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Contra serviço 'cada vez pior'

Rotertinho

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Contra serviço 'cada vez pior'
Passageiros da Costa de Caparica criticam corte de 17 carreiras


Limitados aos autocarros da Transportes Sul do Tejo (TST), os utentes da Costa de Caparica, Almada, reivindicam a intervenção do Governo para travar o que dizem ser um ataque aos direitos dos passageiros, que estão a pagar o mesmo por um serviço cada vez pior.

"Aquilo que a TST está a fazer na Costa não é só um caso de poupança, é também um caso de polícia", acusa o utente Jorge Russell, classificando de "vigarice" e "fraude" o corte de 17 carreiras que servem a cidade.

A ligação Costa de Caparica - Areeiro, que passa agora por Alcântara, é uma das mais criticadas, porque, após a supressão de autocarros até à Praça de Espanha, passou a ser mais demorada.

"Leva no mínimo mais sete minutos. No retorno, há gente que fica nas paragens, porque o autocarro está quase sempre cheio desde o Campo Pequeno", contesta Jorge Russell, que já fez uma denúncia à Procuradoria-Geral da República. "Desde que isto aconteceu raramente venho sentado", lamenta também José Manuel, indicando que normalmente só há lugares disponíveis no Pragal. "Em vez de chegar a casa às 18.30 horas, chego às 19.30. Trabalho uma hora e meia e levo quatro horas no caminho", queixa-se outra utente, que se viu obrigada a mudar de apeadeiro devido à sobrelotação de autocarros em Alcântara.

As queixas foram apresentadas numa sessão pública, promovida no sábado pela Comissão de Utentes dos Transportes da Margem Sul do Tejo, onde foi aprovada uma moção ao Governo exigindo "que tome medidas junto dos TST para que sejam repostas as carreiras retiradas".

"O Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e a Autoridade Metropolitana de Transportes têm a obrigação de supervisionar e são cúmplices da ausência da prestação de um serviço público de transportes", alega a porta-voz da comissão, Luísa Ramos, que aguarda uma resposta até ao final do mês.

A TST prefere falar em acertos em vez de cortes. "Aquilo que temos feito é adaptar os horários em função da procura. Não há supressão de carreiras, pode haver é ajustamentos", avançou, ao JN, o administrador António Correia de Sampaio.


Jornal de Noticias
 
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