Rotertinho
GF Ouro
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Plátano plantado em 1910 para festejar a República classificado de interesse público
Um plátano centenário, plantado por ocasião dos festejos da República de 1910 na aldeia de Rochoso, na Guarda, foi classificado de interesse público pela Autoridade Florestal Nacional.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Rochoso, Joaquim Vargas, a árvore foi plantada no largo principal da localidade no dia 01 de Dezembro de 1910, pelo professor Francisco António Sanches, no âmbito da ´festa da árvore`, um evento que também serviu "para comemorar o novo regime implantado em Portugal".
Referiu que a árvore que tem um porte "fora do vulgar" faz parte "da paisagem e da memória da população" e nela "foi hasteada a bandeira da República".
"Entendemos que estes factos justificavam que a árvore fosse preservada e valorizada", acrescentou Joaquim Vargas.
O autarca explicou que a Junta de Freguesia pediu a sua classificação "para a preservar", porque segundo a legislação, o arranjo, incluindo o corte e o desbaste, ficam sujeitos "a autorização prévia da Autoridade Florestal Nacional (AFN)".
O exemplar de grande porte e longevidade, designado cientificamente como ´platanus x acerifolia`, será valorizado com a colocação de uma placa que mencionará a sua classificação, adiantou o autarca.
"Já mandei fazer a placa que será colocada num curto espaço de tempo", disse.
Também referiu que aproveitando as comemorações do Centenário da República "é provável que no dia 01 de Dezembro deste ano se possa festejar os 100 anos da árvore, com um ato singelo".
Joaquim Vargas considera que o plátano centenário, que tem uma altura total de 21 metros e uma copa com o diâmetro médio de 20,35 metros, constituirá, a partir de agora, "mais um atractivo" para a sua aldeia.
"Está localizado no centro da aldeia, no largo doutor Alberto Dinis da Fonseca, onde os miúdos antigamente jogavam à bola e onde na actualidade os idosos ainda se reúnem", explicou.
Contou que o plátano continua a ser "local de encontro e de festas" e uma referência para toda a população.
"Ainda me recordo de quando [o plátano] era pequenino", disse à Lusa a moradora Genoveva Dinis, de 90 anos, apontando que na terra é conhecido simplesmente como "árvore do largo".
A mesma habitante do Rochoso garantiu que nos dias de hoje "todas as festas são feitas ali, no largo da árvore, e no verão, as pessoas sentam-se à sua sombra".
"Em criança brinquei e dancei lá muito debaixo dela", lembrou Genoveva Dinis, afiançando que "todas as pessoas" da aldeia "têm um carinho muito grande" pela árvore plantada em finais de 1910.
Jornal de Noticias
Um plátano centenário, plantado por ocasião dos festejos da República de 1910 na aldeia de Rochoso, na Guarda, foi classificado de interesse público pela Autoridade Florestal Nacional.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Rochoso, Joaquim Vargas, a árvore foi plantada no largo principal da localidade no dia 01 de Dezembro de 1910, pelo professor Francisco António Sanches, no âmbito da ´festa da árvore`, um evento que também serviu "para comemorar o novo regime implantado em Portugal".
Referiu que a árvore que tem um porte "fora do vulgar" faz parte "da paisagem e da memória da população" e nela "foi hasteada a bandeira da República".
"Entendemos que estes factos justificavam que a árvore fosse preservada e valorizada", acrescentou Joaquim Vargas.
O autarca explicou que a Junta de Freguesia pediu a sua classificação "para a preservar", porque segundo a legislação, o arranjo, incluindo o corte e o desbaste, ficam sujeitos "a autorização prévia da Autoridade Florestal Nacional (AFN)".
O exemplar de grande porte e longevidade, designado cientificamente como ´platanus x acerifolia`, será valorizado com a colocação de uma placa que mencionará a sua classificação, adiantou o autarca.
"Já mandei fazer a placa que será colocada num curto espaço de tempo", disse.
Também referiu que aproveitando as comemorações do Centenário da República "é provável que no dia 01 de Dezembro deste ano se possa festejar os 100 anos da árvore, com um ato singelo".
Joaquim Vargas considera que o plátano centenário, que tem uma altura total de 21 metros e uma copa com o diâmetro médio de 20,35 metros, constituirá, a partir de agora, "mais um atractivo" para a sua aldeia.
"Está localizado no centro da aldeia, no largo doutor Alberto Dinis da Fonseca, onde os miúdos antigamente jogavam à bola e onde na actualidade os idosos ainda se reúnem", explicou.
Contou que o plátano continua a ser "local de encontro e de festas" e uma referência para toda a população.
"Ainda me recordo de quando [o plátano] era pequenino", disse à Lusa a moradora Genoveva Dinis, de 90 anos, apontando que na terra é conhecido simplesmente como "árvore do largo".
A mesma habitante do Rochoso garantiu que nos dias de hoje "todas as festas são feitas ali, no largo da árvore, e no verão, as pessoas sentam-se à sua sombra".
"Em criança brinquei e dancei lá muito debaixo dela", lembrou Genoveva Dinis, afiançando que "todas as pessoas" da aldeia "têm um carinho muito grande" pela árvore plantada em finais de 1910.
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