Rotertinho
GF Ouro
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Ajudaram dois bebés a nascer
Bombeiros foram parteiros duas vezes numa noite
Os Bombeiros de Valadares (Gaia) transformaram-se em parteiros por duas vezes numa noite. Em Vilar do Paraíso, os voluntários tiveram trabalho complicado: encontraram a mãe e o recém-nascido no chão molhado de uma casa de banho exígua.
Faltavam cerca de 15 minutos para as 7 da manhã quando soou o alerta no quartel dos Voluntários de Valadares. "Fomos chamados para acudir a uma mulher com uma hemorragia, em Vilar do Paraíso. Não sabíamos que era um parto. Quando chegámos, demos com a senhora caída no chão de uma casa de banho exterior à habitação, com não mais de um metro quadrado de área e muito húmida, e com o filho já nascido", contou Manuel Sousa, um dos bombeiros que foi parteiro.
"Entrei na casa de banho e não dava espaço para mais ninguém. O meu colega ia passando o material do kit e eu lá cortei o cordão umbilical, limpei o bebé e aqueci--o no meu colo. Entretanto, chegou a equipa da VMER de Gaia e tratámos de transportar mãe e filho para o hospital", contou José Barros, que pouco tempo antes tinha ajudado noutro parto. "Mais uns minutos e poderia ter acontecido o pior, porque a mãe já estava com sinais de hipotermia", acrescentou o bombeiro.
A primeira situação, pelas duas da manhã, foi mais pacífica. José Barros e Carina Silva responderam à chamada para Gulpilhares.
"O pai e a mãe estavam muito nervosos. A bolsa de águas já tinha rebentado há uma hora, mas, como ela ainda não tinha dores, deixaram-se ficar. O problema é que quando começaram as contracções eram muito pouco espaçadas", contou Carina Silva. "A caminho do hospital de Gaia, a senhora entrou em trabalho de parto. Deitámo-la na maca e preparámos tudo para o que desse e viesse", continuou, explicando que, durante toda a viagem, esteve sempre de mão dada com a jovem mãe, Soraia Silva. "Ela só dizia: "Tu não me largues! Tu não me largues até o meu marido chegar", recordou Carina. O bebé, de nome Hélder, tal como o pai, curiosamente ex-bombeiro de Valadares, acabou por nascer no hospital, no corredor de Obstetrícia, na maca onde chegou.
Jornal de Noticias
Bombeiros foram parteiros duas vezes numa noite
Os Bombeiros de Valadares (Gaia) transformaram-se em parteiros por duas vezes numa noite. Em Vilar do Paraíso, os voluntários tiveram trabalho complicado: encontraram a mãe e o recém-nascido no chão molhado de uma casa de banho exígua.
Faltavam cerca de 15 minutos para as 7 da manhã quando soou o alerta no quartel dos Voluntários de Valadares. "Fomos chamados para acudir a uma mulher com uma hemorragia, em Vilar do Paraíso. Não sabíamos que era um parto. Quando chegámos, demos com a senhora caída no chão de uma casa de banho exterior à habitação, com não mais de um metro quadrado de área e muito húmida, e com o filho já nascido", contou Manuel Sousa, um dos bombeiros que foi parteiro.
"Entrei na casa de banho e não dava espaço para mais ninguém. O meu colega ia passando o material do kit e eu lá cortei o cordão umbilical, limpei o bebé e aqueci--o no meu colo. Entretanto, chegou a equipa da VMER de Gaia e tratámos de transportar mãe e filho para o hospital", contou José Barros, que pouco tempo antes tinha ajudado noutro parto. "Mais uns minutos e poderia ter acontecido o pior, porque a mãe já estava com sinais de hipotermia", acrescentou o bombeiro.
A primeira situação, pelas duas da manhã, foi mais pacífica. José Barros e Carina Silva responderam à chamada para Gulpilhares.
"O pai e a mãe estavam muito nervosos. A bolsa de águas já tinha rebentado há uma hora, mas, como ela ainda não tinha dores, deixaram-se ficar. O problema é que quando começaram as contracções eram muito pouco espaçadas", contou Carina Silva. "A caminho do hospital de Gaia, a senhora entrou em trabalho de parto. Deitámo-la na maca e preparámos tudo para o que desse e viesse", continuou, explicando que, durante toda a viagem, esteve sempre de mão dada com a jovem mãe, Soraia Silva. "Ela só dizia: "Tu não me largues! Tu não me largues até o meu marido chegar", recordou Carina. O bebé, de nome Hélder, tal como o pai, curiosamente ex-bombeiro de Valadares, acabou por nascer no hospital, no corredor de Obstetrícia, na maca onde chegou.
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