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Travar criminosos na fronteira

Rotertinho

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Travar criminosos na fronteira
Observatório sugere mais acções de controle para dissuadir máfias


A necessidade de reforçar a cooperação com as polícias de outros países, designadamente a espanhola, e de promover mais acções de controlo junto à fronteira são duas das propostas para combater a criminalidade violenta e organizada em Portugal.

Os números do Relatório Anual de Sinistralidade Interna (RASI) de 2009, divulgados pelo Governo no mês passado, revelam que a criminalidade violenta baixou 0,6% em relação ao ano anterior. Mas é uma "estabilização em alta", como insistiu ontem José Manuel Anes, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), no primeiro de vários encontros que o organismo pretende promover para discutir as questões da segurança interna.

No encontro, que decorreu no Grémio Literário, em Lisboa, José Manuel Anes lembrou que em 2008 a criminalidade violenta e grave disparou em Portugal, com um aumento de 10%, pelo que o ligeiro decréscimo do ano passado significa apenas que as autoridades conseguiram "estabilizar os números do crime, mas uma estabilização em alta, que não nos pode deixar satisfeitos", disse.

A questão das máfias organizadas que operam em Portugal e se dedicam ao crime violento (assaltos a residências, ourivesarias, bombas de gasolina) - em Espanha há mais de 30 identificadas - foi uma das questões mais discutiodas no encontro, com vários dos presentes a defenderem que acções de controlo aleatórias da GNR e do SEF junto à fronteira poderiam contribuir para dissuadir a acção destes grupos.

Fernando Negrão, deputado do PSD e ex-ministro da Justiça, também se mostrou preocupado com a "disseminação da criminalidade pelo país". O crime aumentou "significativamente em quase todas as capitais de distrito do interior" e, nas capitais mais próximas da fronteira, "existe esse fenómeno de redes transnacionais que entram em território nacional, praticam os crimes, e depois voltam para Espanha", disse.

Vários dos presentes apontaram melhorias à forma como o RASI foi elaborado este ano, "mais pequeno e mais interessante", mas alertaram para a necessidade de ser feita uma melhor caracterização do crime e dos criminosos, de modo a que o RASI não seja apenas números, mas uma interpretação sobre as tendências do crime.


Jornal de Noticias
 
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