Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
Vice do PS torce nariz a Alegre
Capoulas Santos não quer partilhar com o Bloco candidato à Presidência
É o primeiro sinal de demarcação da direcção do PS em relação à candidatura presidencial de Manuel Alegre. Capoulas Santos vice-presidente da Comissão Política, assume a preferência por alguém que dispute o eleitorado do centro. A decisão está para breve
A posição do eurodeputado foi assumida em artigo de opinião no semanário alentejano "Registo". Capoulas Santos, que foi ministro da Agricultura de um dos governos de António Guterres, não hesita em assumir: "Custa-me a acreditar que o candidato do PS possa vir a ser o candidato do Bloco de Esquerda", sustenta.
Tratando-se de um dirigente considerado próximo de José Sócrates, maior relevo têm estas posições, que exprimem reservas a um apoio do PS à candidatura já confirmada de Manuel Alegre. Na óptica de Capoulas Santos, "a eleição de Passos Coelho e a derrota de Manuela [Ferreira Leite, no PSD] responsabilizam assim ainda mais o PS na questão presidencial". Por outro lado, "com um CDS consolidado, com um sector do eleitorado radicalizado à esquerda e com um 'liberal' à frente do PSD, o bloco conservador e liberal acantona-se ainda mais à direita, deixando completamente vazio o espaço eleitoral da esquerda moderada e do centro, o tal que só quem o conquista ganha eleições em Portugal", aponta.
O dirigente socialista entende que, "arrumada a questão da liderança do PSD, ficou clarificada a questão da governabilidade a curto prazo - isto é, por um ano - mas abriu-se a campanha presidencial". Não para os próximos cinco anos, assinala, mas para os próximos 15, uma vez que "como a história recente demonstra, um Presidente faz facilmente os dois mandatos".
Também ontem, António Vitorino disse que uma posição do PS relativamente à candidatura presidencial de Alegre deverá ser em breve assumida. "Há vários meses tinha dito que não deverá demorar uma tomada de posição [sobre a candidatura de Alegre], seja ela de apoio ou outra. Não é só essa que pode estar em cima da mesa", afirmou, em declarações aos jornalistas em Macau, à margem de uma conferência que conduziu sobre a Europa.
Jornal de Noticias
Capoulas Santos não quer partilhar com o Bloco candidato à Presidência
É o primeiro sinal de demarcação da direcção do PS em relação à candidatura presidencial de Manuel Alegre. Capoulas Santos vice-presidente da Comissão Política, assume a preferência por alguém que dispute o eleitorado do centro. A decisão está para breve
A posição do eurodeputado foi assumida em artigo de opinião no semanário alentejano "Registo". Capoulas Santos, que foi ministro da Agricultura de um dos governos de António Guterres, não hesita em assumir: "Custa-me a acreditar que o candidato do PS possa vir a ser o candidato do Bloco de Esquerda", sustenta.
Tratando-se de um dirigente considerado próximo de José Sócrates, maior relevo têm estas posições, que exprimem reservas a um apoio do PS à candidatura já confirmada de Manuel Alegre. Na óptica de Capoulas Santos, "a eleição de Passos Coelho e a derrota de Manuela [Ferreira Leite, no PSD] responsabilizam assim ainda mais o PS na questão presidencial". Por outro lado, "com um CDS consolidado, com um sector do eleitorado radicalizado à esquerda e com um 'liberal' à frente do PSD, o bloco conservador e liberal acantona-se ainda mais à direita, deixando completamente vazio o espaço eleitoral da esquerda moderada e do centro, o tal que só quem o conquista ganha eleições em Portugal", aponta.
O dirigente socialista entende que, "arrumada a questão da liderança do PSD, ficou clarificada a questão da governabilidade a curto prazo - isto é, por um ano - mas abriu-se a campanha presidencial". Não para os próximos cinco anos, assinala, mas para os próximos 15, uma vez que "como a história recente demonstra, um Presidente faz facilmente os dois mandatos".
Também ontem, António Vitorino disse que uma posição do PS relativamente à candidatura presidencial de Alegre deverá ser em breve assumida. "Há vários meses tinha dito que não deverá demorar uma tomada de posição [sobre a candidatura de Alegre], seja ela de apoio ou outra. Não é só essa que pode estar em cima da mesa", afirmou, em declarações aos jornalistas em Macau, à margem de uma conferência que conduziu sobre a Europa.
Jornal de Noticias