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Tensão regressa à Educação

Rotertinho

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Tensão regressa à Educação
Fenprof pede reunião urgente na Comissão e lança abaixo-assinado


Os dias de bonança na Educação podem ter terminado graças aos efeitos da avaliação na graduação dos professores contratados, que se encontram em concurso. A Fenprof acusa o Governo de comprar nova guerra por pura teimosia e anuncia medidas de luta.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) pediu ontem, com carácter de urgência, uma audição à Comissão Parlamentar de Educação e lançou, na sua página electrónica, um abaixo-assinado, contra a introdução das classificações na graduação dos docentes; as assinaturas serão entregues no Ministério da Educação (ME), segunda-feira, juntamente com um pedido de reunião à ministra.

"O Governo e o ME escolheram novamente o caminho do confronto" - foi desta forma que o secretário-geral da Fenprof iniciou a conferência de Imprensa, que pretendia pressionar o Governo a aprovar hoje, em Conselho de Ministros, a prorrogação do artigo que prevê a introdução da avaliação na graduação. "Basta isso" e quando, no início do ano lectivo, se negociar as regras do próximo concurso nacional, em 2011, "altera-se". "É a única solução", insistiu, garantindo que a suspensão do concurso, para alteração e nova abertura na próxima semana não porá em causa o início do ano lectivo. Se o Governo corresponder, as acções de protesto são desconvocadas. Caso contrário, a Oposição maioritária poderá fazê-lo, referiu.

A regra, assegurou, pode representar "a fronteira entre ter ou não ter emprego, no próximo ano", já que as valorações de dois pontos percentuais, pelo Excelente, ou de um ponto, pelo Muito Bom pode permitir a um professor que "teve a sorte" de ser avaliado numa escola que aplicou o regime de quotas "passar milhares de lugares à frente" de outro que leccionou numa escola que deu "Bom" a todos os contratados.

"É uma questão de justiça, não de dinheiro", insistiu. "É uma vergonha", critica, referindo que o próprio formulário da avaliação do ME "arredondava as classificações" - isto é, dois docentes separados por uma décima (7,4 era arredondado pelo sistema para 7 e 7,5 para 8) agora podem ficar separados "milhares de lugares". A regra consta do decreto lei nº 51/2009, aprovado por Maria de Lurdes Rodrigues, após a greve de 19 de Janeiro de 2009. "Uma vingança", diz Nogueira.



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