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Alegre convencido do apoio do PS

Rotertinho

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Alegre convencido do apoio do PS
Sócrates só espera a formalização do candidato para levar ao Secretariado a proposta de apoio


Manuel Alegre não quis comentar os timings do PS sobre as presidenciais, mas em declarações ao JN mostrou-se, ontem, quarta-feira, "profundamente convencido" do apoio do partido à sua candidatura, que será formalizada entre a última semana de Abril e a primeira de Maio.

"A minha candidatura é supra partidária e aberta a todos os apoiantes. Mas a minha família política é o PS e é meu desejo ter o apoio do meu partido. Estou certo e profundamente convencido, de que é isso que vai acontecer". Uma declaração que não deixa margem para dúvidas.


Alegre quer ser apoiado pelo PS e, confirmou o JN, José Sócrates só espera que a candidatura seja formalizada para avançar com a proposta de apoio formal do partido ao seu antigo adversário na disputa pela liderança interna.

Alegre confirmou que ainda não marcou a data para a apresentação formal da candidatura mas disse será "entre o final de Abril e o princípio de Maio".

A notícia de que o PS vai reunir-se e manifestar o apoio a Alegre logo após ser formalizada a candidatura, foi dada em primeira mão, ao fim da manhã de ontem, pela Lusa, que citava elementos do Secretariado Nacional.

Logo a seguir, no final da reunião da bancada, o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, sem desmentir o previsível apoio a Alegre, garantiu que "não há nenhuma reunião marcada" dos órgãos nacionais do PS para discutir as presidenciais.

A Lusa adiantara, na notícia citada, que o calendário para o apoio dos socialistas a Alegre ficou praticamente assente na terça feira, durante um almoço entre Sócrates e Assis. Outra informação que o deputado não desmentiu, limitando-se a dizer que não revela publicamente as conversas que tem com o secretário-geral.

Reveladora foi ainda outra afirmação de Assis de elogio às palavras "sensatas" de Alegre à Lusa, divulgadas o pouco tempo antes, "lembrando qual é a sua origem ideológica e política".

A revelação pública do "timing" socialista causou algum incómodo na sede do Largo do Rato, com o secretário nacional do PS, André Figueiredo, a fazer questão de declarar à Lusa, formalmente, que "o PS não tem qualquer reunião perspectivada nem tem a intenção de a marcar sobre o tema das eleições presidenciais". Uma vez mais, foram declarações que não desmentiram o futuro apoio ao candidato. A seguir, uma nota enviada às redacções pelo gabinete de Imprensa do PS falava em "desmentido" e remetia para a afirmação de Figueiredo.

Alegre, confrontado pelo JN com o calendário socialista, não quis comentar o timing escolhido pelo PS, e garantiu que não falou recentemente com Sócrates.

A reserva de comentários de Alegre não foi seguida por outros socialistas. O antigo ministro da Justiça, Vera Jardim considerou "lógica a solução de Manuel Alegre formalizar primeiro a sua candidatura presidencial e, depois, o PS manifestar-lhe o seu apoio". Já outro alegrista, o ex-deputado Paulo Pedroso foi mais longe ao dizer que o apoio a Alegre é a decisão "natural" e que "o PS deve rapidamente quebrar o silêncio".

Do lado dos críticos de Alegre, o gamista José Lello reafirmou a sua "objecção d e consciência" e o soarista Vítor Ramalho, disse ao JN ser "ainda muito cedo para o PS tomar posição".

"O único partido que já apoiou um candidato (Alegre) foi o BE". Ficou a farpa política, à mistura com o elogio à "coragem" e "humanismo" de Fernando Nobre.


Jornal de Noticias
 
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