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Transdev despede motoristas

Rotertinho

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Transdev despede motoristas
Empresa diz que recebeu menos linhas do que o previsto


A Transdev justifica o despedimento de 13 motoristas da antiga Linhares com a diminuição do número de carreiras. Os trabalhadores, por seu lado, dizem que vieram para a rua por terem recusado assinar novos contratos, que implicavam perda de regalias.

A multinacional francesa adquiriu, em Março de 2009, a transportadora poveira. Na altura, a Transdev, através de uma empresa do grupo - a Transportes Rodoviários Portugueses do Norte (TRPN) -, comprometeu-se a manter os 82 trabalhadores e, em troca, ficou com as 38 concessões da transportadora falida. Durante um ano, todos trabalhadores foram pagos pela empresa do grupo Transdev, mas, conforme o JN noticiou, a 31 de Março, 13 foram "dispensados" da TRPN e "devolvidos à massa falida" da Linhares.

Agora, a administração TRPN diz que, concluído o processo de autorização da transferência de concessões, apenas herdou 27 das 38 carreiras previstas. As restantes, alega, foram "extintas". Assim, justifica, "passou a verificar-se uma desproporção entre o número de trabalhadores e o número de concessões", pelo que "foi celebrado um acordo de redução do contrato com a massa insolvente da Caetano Cascão Linhares, Herdeiros, tendo sido fixado em 69 o número efectivo de trabalhadores". "Nesta medida, a TRPN viu-se obrigada a transferir 13 trabalhadores para a massa insolvente".

Os 13 motoristas garantem que não é falta de trabalho: "A TRPN andou a pressionar estes trabalhadores a assinar contratos por outras empresas do grupo - Minho Bus e Transcovizela - para cortar na taxa de agente único superior que recebíamos (180 euros/mês). Não aceitámos", explicou Casimiro Ferreira, garantindo que a TRPN não tem, actualmente, nenhum motorista da ex-Linhares.

Questionada pelo JN, a TRPN só diz que foi garantido emprego aos restantes 69 trabalhadores, não esclarecendo quantos estão, de facto, na empresa.


Jornal de Noticias
 
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