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Assembleia geral da EDP não vai votar proposta do Estado sobre remunerações

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A assembleia geral de accionistas da EDP, que se realiza esta sexta-feira, não vai votar a proposta que o Estado, através da Parpública, queria apresentar, no sentido de reduzir as remunerações dos órgãos de gestão da empresa.

Num despacho com data de dia 13, o presidente da mesa da assembleia da EDP, Rui Pena, justifica a rejeição com o argumento de que só a comissão de vencimentos do Conselho Geral e de Supervisão da EDP tem legitimidade para apresentar propostas desse âmbito.

Rui Pena diz que "não está em causa qualquer restrição ao exercício do direito de participação dos accionistas na formação das deliberações [...] já que poderão sempre discutir e votar – a favor, contra ou abstendo-se – a proposta oportunamente apresentada pela Comissão de Vencimentos".

Assim, a única proposta que será submetida à votação dos accionistas é a que a esta comissão lançou. O documento que consta do ponto 6 da ordem de trabalhos para o encontro de accionistas de amanhã em Lisboa reduz o limite do prémio anual pago aos administradores para 80% da remuneração fixa, mas aumenta para 120% o limite do prémio plurianual.

Rui Pena inviabilizou não só a proposta da Parpública relativa à remuneração dos administradores executivos, mas também a que incidia sobre a remuneração dos membros do conselho geral e de supervisão. Além do que a comissão de vencimentos proponha, diz Rui Pena, "não é admissível a apresentação de qualquer outra proposta variante por parte de quaisquer accionistas a título individual".

O Estado detém actualmente 25,6% do capital da EDP, sendo 20% através da Parpública e 5,6% por via da Caixa Geral de Depósitos.



Fonte: Jornal de Negócios
 
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