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Menino recupera de ataque

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RoterTeufel

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Águeda: Cão esfacelou sobrolho de Francisco
Menino recupera de ataque

Uma semana depois de ter sido brutalmente atacado pelo cão que pertence à avó, Francisco Oliveira, de apenas quatro anos, já se encontra em casa a recuperar e ficou sem medo dos animais. "Só o Bobby é que é mau", diz ao CM o menino, referindo-se ao cão que o atacou ferozmente com a pata, esfacelando-lhe o sobrolho. O canídeo está com a avó, mas deverá ser abatido em breve.

Francisco vive em Aguada de Cima, Águeda, e teve alta do Hospital Pediátrico de Coimbra no domingo, depois de submetido a uma cirurgia plástica à face. Em sua casa, ‘Kiko’, como é carinhosamente tratado pelo pai, tem vários animais, e continua a brincar com eles como sempre. "A Fifi é minha amiga", explica ao CM o menino, enquanto brinca com a sua cadela de estimação.

"Está a recuperar muito bem. O nervo óptico não foi afectado, por isso não terá sequelas na visão", conta o pai, Narcélio Oliveira, de 34 anos. O pequeno Francisco foi atacado pelo cão em casa da sua avó, Maria Fernanda. "Só estava a brincar com ele e a dar-lhe comida na boca", conta o menino. Bastou um momento de distracção para que a avó ouvisse o grito da criança. Quando chegou, pouco havia a fazer.

Por agora, Francisco, depois de ter levado vários pontos no sobrolho direito, já consegue abrir o olho, embora a muito custo. Já tirou os pontos e tem de usar uns óculos, provisoriamente, apenas para protecção.

"Só tenho que agradecer aos profissionais do Pediátrico. São excelentes e trataram-nos sempre extremamente bem", acrescenta o pai, radiante com a recuperação do filho mais novo.

Na próxima semana, Francisco Oliveira terá uma nova consulta no Hospital Pediátrico de Coimbra, para saber quando poderá voltar a fazer a sua vida normal e regressar ao infantário.



PORMENORES

À ESPERA DE ABATE

Há uma semana que a avó de Francisco espera que os funcionários da Câmara Municipal de Águeda vão a sua casa buscar o cão que atacou o menino, para o abater. "Se fosse um cão vadio já o tinham ido buscar", diz o pai de Francisco, Narcélio Oliveira, revoltado.

EVITAR TRAUMA

Francisco não pode voltar a ver o cão que o atacou, de modo a evitar posteriores traumas. Além disso, o menino diz que não quer voltar a casa da avó enquanto o Bobby lá estiver.

INFANTÁRIO

O menino frequenta o infantário, mas passa muito tempo em casa da avó. Quando o ataque aconteceu, Francisco estava em férias da Páscoa e passava as tardes com a avó.

BAIXA MÉDICA

Narcélio Oliveira, pai de Francisco, é operador de máquinas e está de baixa médica enquanto o filho estiver em casa a recuperar. O menino deve voltar ao infantário depois de uma nova consulta.


Fonte Correio da Manhã
 
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