Rotertinho
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Alçada em colisão com sindicatos
Ministra não vai mudar concursodocente. Sindicatos vão para tribunal
O estado de graça de Isabel Alçada pode ter terminado ontem, sexta-feira. Depois de, na quarta-feira, o Ministério da Educação ter divulgado que estava a "aperfeiçoar" o concurso de professores, ontem a ministra afirmou que a avaliação é para manter nesse processo.
Pouco mais de três meses depois da assinatura do acordo de princípios, sobre o Estatuto da Carreira Docente e a avaliação de desempenho (ainda não aprovados em Conselho de Ministros), o clima de tensão regressou à Educação. Face à indisponibilidade do Governo em prorrogar a norma - aprovada na anterior legislatura - os sindicatos devem avançar para tribunal, enquanto no Parlamento as bancadas estão a tentar negociar uma "solução".
"Defendemos e vamos manter que tanto no desenvolvimento da carreira profissional como nos concursos dos professores a avaliação de desempenho tem de ser um dos factores e um critério de ponderação", afirmou Isabel Alçada, na Exponor.
O motivo da divergência entre ME e sindicatos é a introdução da avaliação na graduação dos docentes a concurso, até dia 23. As organizações insistem que as situações de injustiça são inaceitáveis e garantem que a Direcção- -Geral de Recursos Humanos da Educação tinha preparada outra aplicação electrónica sem a avaliação para os docentes se candidatarem.
Depois de a Fenprof ter sido ouvida anteontem, na Comissão de Educação, ontem foi a vez da FNE. João Dias da Silva admite pedir a "impugnação jurídica" do concurso. O gabinete jurídico da Fenprof também já está a preparar as providências cautelares, que podem ser entregues na próxima semana para travar o concurso. A Fenprof, recorde-se, está a recolher um abaixo-assinado que entregará, na segunda-feira, no Ministério e apelou aos docentes para se concentrarem, nesse dia, na 5 de Outubro e nas direcções regionais de Educação.
No Parlamento, todas as bancadas rejeitaram, unanimemente, a introdução da avaliação na graduação dos docentes, tendo o presidente da Comissão ficado incumbido de transmitir essa posição à ministra. O CDS-PP entregou um projecto de resolução, enquanto o PCP está a tentar mobilizar todas as bancadas para o agendamento de urgência de um projecto de lei.
Jornal de Noticias
Ministra não vai mudar concursodocente. Sindicatos vão para tribunal
O estado de graça de Isabel Alçada pode ter terminado ontem, sexta-feira. Depois de, na quarta-feira, o Ministério da Educação ter divulgado que estava a "aperfeiçoar" o concurso de professores, ontem a ministra afirmou que a avaliação é para manter nesse processo.
Pouco mais de três meses depois da assinatura do acordo de princípios, sobre o Estatuto da Carreira Docente e a avaliação de desempenho (ainda não aprovados em Conselho de Ministros), o clima de tensão regressou à Educação. Face à indisponibilidade do Governo em prorrogar a norma - aprovada na anterior legislatura - os sindicatos devem avançar para tribunal, enquanto no Parlamento as bancadas estão a tentar negociar uma "solução".
"Defendemos e vamos manter que tanto no desenvolvimento da carreira profissional como nos concursos dos professores a avaliação de desempenho tem de ser um dos factores e um critério de ponderação", afirmou Isabel Alçada, na Exponor.
O motivo da divergência entre ME e sindicatos é a introdução da avaliação na graduação dos docentes a concurso, até dia 23. As organizações insistem que as situações de injustiça são inaceitáveis e garantem que a Direcção- -Geral de Recursos Humanos da Educação tinha preparada outra aplicação electrónica sem a avaliação para os docentes se candidatarem.
Depois de a Fenprof ter sido ouvida anteontem, na Comissão de Educação, ontem foi a vez da FNE. João Dias da Silva admite pedir a "impugnação jurídica" do concurso. O gabinete jurídico da Fenprof também já está a preparar as providências cautelares, que podem ser entregues na próxima semana para travar o concurso. A Fenprof, recorde-se, está a recolher um abaixo-assinado que entregará, na segunda-feira, no Ministério e apelou aos docentes para se concentrarem, nesse dia, na 5 de Outubro e nas direcções regionais de Educação.
No Parlamento, todas as bancadas rejeitaram, unanimemente, a introdução da avaliação na graduação dos docentes, tendo o presidente da Comissão ficado incumbido de transmitir essa posição à ministra. O CDS-PP entregou um projecto de resolução, enquanto o PCP está a tentar mobilizar todas as bancadas para o agendamento de urgência de um projecto de lei.
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