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Em obras ao fim de 28 anos

Rotertinho

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Em obras ao fim de 28 anos
Bairro das Saibreiras, onde moram 660 pessoas, está a ser reabilitado no exterior

O bairro das Saibreiras, em Ermesinde, Valongo, está a ter obras de reabilitação pela primeira vez desde que foi construído, há 28 anos. Os arranjos vão dar à urbanização de habitação social, onde vivem cerca de 660 pessoas, uma cara totalmente nova.

Fica junto à fronteira com a Maia o bairro que, nos seus primeiros anos, foi conhecido como "as Malvinas". Quando terminarem as obras de reabilitação levadas a cabo pela Câmara de Valongo, por via da empresa municipal de habitação Vallis Habita, as Saibreiras ficarão com um ar mais airoso.

Num dos blocos, já parcialmente arranjado, as novas janelas com caixilharia de alumínio e vidros duplos mostram como ficarão as fachadas quando, em Dezembro, a obra terminar, executando um 1,6 milhões de euros. Ao todo, há 28 blocos com 223 casas, com apartamentos T2, T3 e T4.

"Acho que foi uma boa iniciativa, há muitos anos que precisávamos de obras. Há muita humidade dentro das casas e isto é capaz de dar solução", avaliou Arménio Ferreira, presidente da colectividade do bairro - Unidos das Saibreiras - e morador há 25 anos.

Criar isolamento térmico foi precisamente uma das maiores preocupações da Autarquia. Os telhados vão ser integralmente substituídos, as fachadas e empenas revestidas e as velhas janelas de madeira gasta vão receber caixilhos de alumínio branco com vidros duplos.

Segundo informações da Câmara Municipal de Valongo, a empreitada não terá consequência nas rendas, que já estão em actualização . A mais recente revisão foi no ano passado - está a ser feita a transição para o regime de rendas apoiadas - e a renda média é actualmente de 69 euros, com a renda mais alta a alcançar os 108 euros, num apartamento T4.

Outra moradora que viu com agrado o arranque das obras foi Cristina Silva. " Há vinte e tal anos que moro aqui e já era bem preciso arranjar estes prédios. Vão ficar mais bonitos, depois é preciso saber conservar", diss,e ao JN. Ana Maria Alves, habitante mais recente ds Saibreiras, já falou à Câmara de um problema que, garante, afecta muitas casas.

"A grande preocupação aqui são as baratas que temos dentro de casa. Não tem nada a ver com limpeza, que a minha casa está limpa. Se calhar, as obras vão acabar com elas, mas precisamos de fazer desinfestação e muita gente não tem dinheiro para isso", referiu.


Jornal de Noticias
 
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