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Azulejos de 48 prédios têm salvaguarda máxima

Rotertinho

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Azulejos de 48 prédios têm salvaguarda máxima
Banco do Azulejo elaborou Carta de Risco do património azulejar


A Carta de Risco do património azulejar aveirense aponta como prioridade máxima a salvaguarda de azulejos de 48 edifícios de Aveiro. O documento faz parte do Banco do Azulejo de Aveiro que em duas décadas de existência possui já 5000 peças registadas.

Os azulejos de todos os edifícios de Arte Nova assim como os murais de autoria de Vasco Branco e Cândido Teles existentes em alguns pontos centrais da cidade de Aveiro, integram os 48 edifícios que a Carta de Risco do Banco do Azulejo de Aveiro aponta como prioridade máxima para a sua salvaguarda. Entre eles está também o painel de azulejos das "Quatro Estações", existente no prédio da rua Manuel Firmino, a primeira fachada classificada da cidade de Aveiro.

Como prioridade média para a salvaguarda do património azulejar, a Carta de Risco do Banco do Azulejo de Aveiro identificou 232 edifícios desde o prédio onde esteve localizada a Assembleia Distrital na rua do Carmo, considerada a primeira casa em Aveiro a ter uma fachada de azulejo até aos prédios onde estão a Ourivesaria e o Oculista Vieira, perto da Biblioteca Municipal.

A Carta de Risco do património azulejar envolve todo o centro histórico da cidade aveirense e ainda as zonas da Beira-Mar, Alboi, Avenida dr. Lourenço Peixinho, Estação da CP, rua Cândido dos Reis e rua do Gravito e foi elaborada para se conhecer mo estado em que se encontram as fachadas dos edifícios que possuem azulejo.

O Banco do Azulejo de Aveiro, que existe desde 2005, foi recentemente distinguido com o prémio "Boas Práticas SOS Azulejo", um galardão instituído pela Polícia Judiciária para premiar o esforço dos municípios na salvaguarda do património azulejar e é considerado o único existente no país com a característica de salvaguarda e apoio técnico aos proprietários que têm fachadas azulejadas para a conservação e restauro dos azulejos. Muitas das vezes são doados azulejos desde que existam na reserva municipal.

A vereadora da Cultura, Maria da Luz Nolasco, disse, ao JN, que o Banco do Azulejo, que existe desde 2005 "é a única forma que temos de preservar um documento e um testemunho que marca um época de materiais de revestimento com uma grande tradição em Aveiro". "É fazer a história da construção e arquitectura em Aveiro", referiu.

O Banco do Azulejo tem hoje registados mais de cinco mil azulejos provenientes de demolições que têm sido efectuadas na cidade, A ultima foi há poucas semanas - e foram preservadas 500 peças azulejares de um edifício da rua do Gravito. Trata-se de azulejos de exteriores que foram aplicados no interior da casa.

A peça de azulejo mais antiga que se encontra no Banco do Azulejo de Aveiro, que possui instalações de armazenamento nos Armazéns Gerais da Câmara de Aveiro, na zona Industrial de Taboeira, data do séc. XVI e é da Capela de Nª. Sª. da Aleluia.


Jornal de Noticias
 
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