Rotertinho
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Polónia: Último adeus ao presidente Lech Kaczynski
Líderes mundiais falham funeral
Os funerais do presidente polaco Lech Kaczynski e da primeira-dama Maria Kaczysnka realizaram-se ontem em Cracóvia sem a presença dos principais líderes internacionais. Apenas um reduzido grupo de chefes de Estado dos países vizinhos não foi afectado pelo encerramento parcial do espaço aéreo europeu devido à nuvemde cinzas vulcânicas oriundas da Islândia.
A missa fúnebre, na Basílica de Santa Maria, em Cracóvia, foi seguida através de enormes ecrãs pelas mais de 50 mil pessoas que enchiam a praça Maior. Após a celebração solene, os caixões de Kaczynski e da mulher, Maria, envolvidos pela bandeira nacional, branca e vermelha, foram transportados pelas ruas num veículo militar até à catedral de Wawel, onde ficam sepultados ao lado de monarcas e de outras figuras históricas da Polónia. Entre as altas individualidades polacas presentes no último adeus ao casal presidencial estiveram a única filha de Kaczynski e Maria, Marta, o irmão gémeo do presidente, Jaroslaw, o primeiro-ministro, Donald Tusk, e o presidente em exercício, Bronislav Komorowski.
O presidente russo, Dimitri Medvedev, foi um dos poucos líderes mundiais que viajaram para Cracóvia, apesar das relações tensas do falecido chefe de Estado polaco com Moscovo. Também marcaram presença os presidentes de uma série de países vizinhos. Ausentes estiveram destacadas figuras internacionais, como o presidente norte-americano, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Saliente-se que das 98 delegações oficiais que haviam anunciado a sua presença no funeral apenas 18 países conseguiram enviar os seus altos representantes, alguns dos quais viajaram de automóvel.
Recorde-se que o casal presidencial morreu num acidente aéreo na Rússia, juntamente com mais 94 pessoas, incluindo parte da elite política e militar do país, que os acompanhava numa viagem à Rússia para evocar o massacre de Katyn, em 1939.
SAIBA MAIS
RELAÇÃO CONTURBADA
Desde o século XVI que a relação entre Rússia e Polónia tem sido quase sempre conturbada, com o território polaco a ser várias vezes ocupado por forças russas.
1939
foi o ano em que mais de vinte mil oficiais e civis polacos foram massacrados pelas forças de Estaline em Katyn.
APROXIMAÇÃO À NATO
A aproximação da Polónia à NATO e o apoio à Revolução Laranja na Ucrânia enfureceram Moscovo.
Correio da Manha
Líderes mundiais falham funeral
Os funerais do presidente polaco Lech Kaczynski e da primeira-dama Maria Kaczysnka realizaram-se ontem em Cracóvia sem a presença dos principais líderes internacionais. Apenas um reduzido grupo de chefes de Estado dos países vizinhos não foi afectado pelo encerramento parcial do espaço aéreo europeu devido à nuvemde cinzas vulcânicas oriundas da Islândia.
A missa fúnebre, na Basílica de Santa Maria, em Cracóvia, foi seguida através de enormes ecrãs pelas mais de 50 mil pessoas que enchiam a praça Maior. Após a celebração solene, os caixões de Kaczynski e da mulher, Maria, envolvidos pela bandeira nacional, branca e vermelha, foram transportados pelas ruas num veículo militar até à catedral de Wawel, onde ficam sepultados ao lado de monarcas e de outras figuras históricas da Polónia. Entre as altas individualidades polacas presentes no último adeus ao casal presidencial estiveram a única filha de Kaczynski e Maria, Marta, o irmão gémeo do presidente, Jaroslaw, o primeiro-ministro, Donald Tusk, e o presidente em exercício, Bronislav Komorowski.
O presidente russo, Dimitri Medvedev, foi um dos poucos líderes mundiais que viajaram para Cracóvia, apesar das relações tensas do falecido chefe de Estado polaco com Moscovo. Também marcaram presença os presidentes de uma série de países vizinhos. Ausentes estiveram destacadas figuras internacionais, como o presidente norte-americano, Barack Obama, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Saliente-se que das 98 delegações oficiais que haviam anunciado a sua presença no funeral apenas 18 países conseguiram enviar os seus altos representantes, alguns dos quais viajaram de automóvel.
Recorde-se que o casal presidencial morreu num acidente aéreo na Rússia, juntamente com mais 94 pessoas, incluindo parte da elite política e militar do país, que os acompanhava numa viagem à Rússia para evocar o massacre de Katyn, em 1939.
SAIBA MAIS
RELAÇÃO CONTURBADA
Desde o século XVI que a relação entre Rússia e Polónia tem sido quase sempre conturbada, com o território polaco a ser várias vezes ocupado por forças russas.
1939
foi o ano em que mais de vinte mil oficiais e civis polacos foram massacrados pelas forças de Estaline em Katyn.
APROXIMAÇÃO À NATO
A aproximação da Polónia à NATO e o apoio à Revolução Laranja na Ucrânia enfureceram Moscovo.
Correio da Manha