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Passerelle: Escutas ouvidas no julgamento

Rotertinho

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Na sessão de julgamento desta segunda-feira
Passerelle: Escutas ouvidas no julgamento

A sessão desta segunda-feira do julgamento do caso Passerelle, que decorre em Leiria e envolve 24 arguidos indiciados em cerca de 1200 crimes, limitou-se à audição de três escutas telefónicas.

A presidente do colectivo de juízes, Ana Cristina Cardoso, comunicou ao tribunal que caso os documentos bancários solicitados pela defesa do arguido Vítor Trindade sejam retardados, a data prevista para o início das alegações finais poderá ser adiada

Ana Cristina Cardoso proferiu então um novo despacho para insistir com a entidade bancária em questão e assim manter a data de 12 de Maio para o início das alegações finais, estando marcado para dia 30 de Maio o início das alegações dos advogados de defesa dos arguidos.

O processo Passerelle, cujo julgamento começou a cinco de Maio do ano passado, está relacionado com crimes de fraude fiscal, tráfico de pessoas, angariação de mão-de-obra ilegal, associação criminosa e auxílio à imigração ilegal.

Em 2006, Vítor Trindade, dono da cadeia de bares de striptease Passarelle, e o ex-agente da PSP, Alfredo Morais, foram detidos, acusados pelo Ministério Público (MP) de formularem um plano para criar estruturas comerciais com o objectivo de fugir aos impostos, tendo a investigação estimado esse valor em 25 milhões de euros.

O despacho de acusação do MP aponta ainda outros crimes como “a exploração de actividades relacionadas com o sexo” praticado por mulheres estrangeiras e acusa ainda Alfredo de Morais de ser o responsável pela segurança dos ditos estabelecimentos, de acordo com informações da agência Lusa.

Os dois arguidos negam as acusações feitas pelo MP. Por um lado, Vítor Trindade garante que nos seus bares apenas se realizavam espectáculos de striptease, negando a existência de actos sexuais nos mesmos. Por outro lado, Alfredo Morais negou o envolvimento na gestão das casas de diversão nocturna de que era sócio, garantindo, contudo, que recebia a sua parte no final do mês.


Correio da Manhã
 
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