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Funcionários vão rever greve

Rotertinho

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Funcionários vão rever greve
Presidente da Câmara prometeu estudar as "situações de maior dificuldade"


Os trabalhadores dos serviços oficinais da Câmara Municipal de Guimarães vão reunir, depois de amanhã, em plenário, para decidir se suspendem ou não a greve que está agendada para o dia seguinte. Autarca mostrou-se sensível aos argumentos.

Durante a reunião do Executivo municipal, Manuel Mendes, dirigente distrital do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), confrontou o presidente da autarquia com as reivindicações que já levaram os trabalhadores a manifestarem-se nas ruas. "Ao contrário da esmagadora maioria das câmaras do distrito, a de Guimarães não accionou a opção gestionária e não foi sensível a um problema desta natureza, quando há muitos trabalhadores que ainda têm salários de 475 euros", afirmou.

Manuel Mendes pediu a António Magalhães para repensar a opção que já tomou na elaboração do orçamento para 2010 e para rectificar aquilo que considera "da mais elementar justiça".

Em causa está a opção gestionária que a Câmara entendeu não efectuar e que, dessa forma, não permite aos trabalhadores o aumento dos salários durante o ano em curso. "A opção gestionária é uma opção e não é um direito", começou por retorquir Magalhães. O edil diz estar a munir-se de todos os dados detalhados para poder analisar de forma mais profunda a situação mas já garantiu que "são poucos os trabalhadores que ganham 475 euros por mês". Porém, António Magalhães demonstrou abertura para rectificar alguma injustiça salarial. "Mandei fazer um levantamento exaustivo de todas as situações de dificuldade que possam existir e estou disponível a assumir o papel do município", garantiu, alertando que a autarquia "não é governada a partir da rua", numa alusão clara às greves e manifestações dos trabalhadores. Manuel Mendes saiu da reunião satisfeito e delegará nos trabalhadores a decisão de suspensão da greve de sexta-feira.



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