Rotertinho
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Concurso de professores leva Fenprof a prometer nova guerra
Ministério da Educação insiste que a avaliação é critério a considerar
Se é "guerra que o Governo quer, é guerra que terá", afirmou ontem, à saída do Ministério da Educação, o líder da Fenprof, a propósito da questão dos concursos de docentes. O Governo não abdica da avaliação como critério para a graduação de professores.
A Fenprof vai agendar nova manifestação nacional. E Mário Nogueira já afinou o discurso, ao sublinhar que o problema dos contratados afectará todos os docentes em 2011. "Ou fazemos este combate agora ou para o ano [concurso nacional de 2011] este problema estará lá", frisou, depois de entregar ao secretário de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Ventura, um abaixo-assinado com 16010 assinaturas contra a introdução dos resultados da avaliação no concurso para professores contratados.
"Não chegámos onde chegámos para agora aceitar uma decisão" tomada por teimosia; "teimosos são os burros", disse, anunciando que por vontade do Governo vai continuar o braço-de-ferro. Amanhã, a Fenprof entrega entre duas a quatro providências cautelares - em Lisboa, Coimbra e talvez, Évora e Faro - para tentar travar o processo, que considera ferido de constitucionalidade.
Nogueira afirmou que na reunião entre sindicatos e Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação, antes do concurso, fora assegurada a existência de um formulário sem avaliação. A tutela, argumentou, tinha tudo preparado tecnicamente para alterar a regra do concurso; faltava a "decisão política", que não foi tomada.
Segundo o sindicalista, o ME está disponível para, no período de aperfeiçoamento do concurso (de 3 a 6 de Maio) corrigir irregularidades técnicas, como os docentes que tiveram nota quantitativa superior à qualitativa (Bons com nota superior a 7,9, por exemplo), mas que é impossível alterar a avaliação feita por uma escola que deu Bons ou 7 a todos os docentes. E foram muitas, insiste. Mais tarde, em declarações à Lusa, o secretário de Estado confirmou que o ME "está a resolver todas as situações que têm uma solução do ponto de vista técnico". Porém, garantiu nunca ter existido um compromisso "no sentido de que a avaliação do desempenho docente não fosse um dos critérios a tomar em consideração para a graduação profissional para efeitos do concurso".
Jornal de Noticias
Ministério da Educação insiste que a avaliação é critério a considerar
Se é "guerra que o Governo quer, é guerra que terá", afirmou ontem, à saída do Ministério da Educação, o líder da Fenprof, a propósito da questão dos concursos de docentes. O Governo não abdica da avaliação como critério para a graduação de professores.
A Fenprof vai agendar nova manifestação nacional. E Mário Nogueira já afinou o discurso, ao sublinhar que o problema dos contratados afectará todos os docentes em 2011. "Ou fazemos este combate agora ou para o ano [concurso nacional de 2011] este problema estará lá", frisou, depois de entregar ao secretário de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Ventura, um abaixo-assinado com 16010 assinaturas contra a introdução dos resultados da avaliação no concurso para professores contratados.
"Não chegámos onde chegámos para agora aceitar uma decisão" tomada por teimosia; "teimosos são os burros", disse, anunciando que por vontade do Governo vai continuar o braço-de-ferro. Amanhã, a Fenprof entrega entre duas a quatro providências cautelares - em Lisboa, Coimbra e talvez, Évora e Faro - para tentar travar o processo, que considera ferido de constitucionalidade.
Nogueira afirmou que na reunião entre sindicatos e Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação, antes do concurso, fora assegurada a existência de um formulário sem avaliação. A tutela, argumentou, tinha tudo preparado tecnicamente para alterar a regra do concurso; faltava a "decisão política", que não foi tomada.
Segundo o sindicalista, o ME está disponível para, no período de aperfeiçoamento do concurso (de 3 a 6 de Maio) corrigir irregularidades técnicas, como os docentes que tiveram nota quantitativa superior à qualitativa (Bons com nota superior a 7,9, por exemplo), mas que é impossível alterar a avaliação feita por uma escola que deu Bons ou 7 a todos os docentes. E foram muitas, insiste. Mais tarde, em declarações à Lusa, o secretário de Estado confirmou que o ME "está a resolver todas as situações que têm uma solução do ponto de vista técnico". Porém, garantiu nunca ter existido um compromisso "no sentido de que a avaliação do desempenho docente não fosse um dos critérios a tomar em consideração para a graduação profissional para efeitos do concurso".
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