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Providências, intimações e acções contra concurso

Rotertinho

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Providências, intimações e acções contra concurso
Sindicatos de professores preparam batalha jurídica contra o Governo

Fenprof e FNE vão entregar nos próximos dias providências cautelares, intimações, queixa no provedor de Justiça e uma acção judicial contra o Ministério da Educação por causa da norma que introduz a avaliação na graduação dos docentes em concurso.

Os sindicatos de professores estão a avançar para uma batalha jurídica contra o Governo. Mais do que eliminar a norma neste concurso para docentes contratados, a preocupação dos dirigentes é se o Governo quer manter a regra para o próximo concurso nacional de professores, em 2011.

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) entregou ontem uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Coimbra e duas intimações, em Lisboa e Porto; hoje entrega outra providência em Beja.

A pretensão da Federação "não é de suspender ou anular o concurso" mas a de "eliminar a norma" - que consta da alínea C, do artigo 14º do decreto-lei nº 51/2009, aprovado por Maria de Lurdes Rodrigues -, frisou ao JN Mário Nogueira. "A consideração da avaliação é legal mas o seu respeito levanta um conjunto de ilegalidades ou de constitucionalidade duvidosa", insistiu.

"Isto só acontece por mesquinhês política do primeiro-ministro", é uma "vingança" contra os professores e a relação de confiança com o Ministério da Educação ficou, profundamente, abalada, defendeu o líder da Fenprof.

Já a Federação Nacional da Educação (FNE) entrega hoje de manhã uma queixa ao provedor de Justiça e na próxima semana "uma ou duas providências cautelares" e uma acção judicial contra o ME.

Os fundamentos são os mesmos: as irregularidades no processo avaliativo que geram desigualdades alheios ao mérito dos docentes.

A fase de candidaturas do concurso termina amanhã mas o processo, alega Nogueira, tem diversas fases e só é fechado com as colocações dos docentes, em Agosto. Até lá, os sindicatos não vão suavizar a "luta", garantem. No Congresso da Fenprof, que termina sábado, devem ser aprovadas acções de protesto, além de uma manifestação nacional. A FNE, para já, aposta na batalha jurídica e na acção da Oposição, no Parlamento.


Jornal de Noticias
 
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