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"Na PSP não há razões de queixa"

Rotertinho

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"Na PSP não há razões de queixa"
Director desvaloriza protestos


O director nacional da Polícia de Segurança Pública, Francisco Oliveira Pereira, rejeita que existam actualmente mais razões de queixa dos polícias, do que havia há 21 anos, altura em que ocorreu, em Lisboa, o episódio dos "secos e molhados".

O responsável participou, ontem de manhã, nas comemorações do 127º aniversário da PSP no distrito de Vila Real, enquanto na capital vários sindicatos da polícia desenvolviam um conjunto de acções, entre eles um almoço e debate evocativo, para assinalar a carga policial de 21 de Abril de 1989, sobre agentes que se manifestavam na Praça do Comércio para exigir, nomeadamente, a criação de organizações sindicais.

Francisco Oliveira Pereira lembrou que "as grandes manifestações tiveram como objectivo a criação dos sindicatos", que, frisou, "são livres e, aparentemente, democráticos". Por isso, "não há qualquer razão" para se afirmar que hoje há mais razões de queixa entre os polícias, nem motivos para manifestações ou marchas de protesto.

"Há um grande diálogo da minha parte e da parte do senhor ministro [da Administração Interna] também, há uma grande compreensão e um esforço muito grande para resolver a maioria dos problemas que são colocados pelos sindicatos. Essa é a realidade", acentuou o director nacional da PSP, para quem nos últimos 21 anos "mudou tudo".

"Hoje temos uma Polícia moderna, prestigiada e que tem dado sistematicamente provas da sua eficácia e competência, nomeadamente em grandes eventos internacionais", sublinhou, realçando ainda a "cultura democrática" que se vive no seio da PSP e o facto de o director nacional ser "um homem da Polícia que sabe os anseios e os problemas que preocupam os polícias".

Reivindicar direito à greve

Oliveira Pereira rejeitou pronunciar-se sobre algumas reivindicações do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), que ontem voltaram a ser propaladas durante uma concentração em Lisboa: aposentação aos 36 anos de serviço ou 55 anos de idade e direito à greve, entre outras. A concentração organizada no Terreiro do Paço, pelo SPP, juntou cerca de uma centena de profissionais e serviu para insistir na necessidade de mais efectivos e criticar a avaliação de desempenho.

"A PSP carece mais de efectivos do que a GNR. O que temos vindo a defender é a unificação das polícias. Não faz sentido um país que diz que está em crise desperdiçar tantos efectivos e quartéis", disse António Ramos, presidente do SPP, à agência Lusa, lamentando a dificuldade em unir os nove sindicatos da polícia.


Jornal de Noticias
 
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