Rotertinho
GF Ouro
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França: Conselho de Estado aconselhou a que se condicione o uso
Sarkozy vai proibir a burqa
O governo de Nicolas Sarkozy vai apresentar, em Maio, um projecto de lei que visa proibir o uso da burqa (véu integral islâmico) em qualquer espaço público do território francês. O presidente gaulês considera, segundo o seu porta-voz, que aquela forma de vestir constitui "uma ofensa à dignidade das mulheres".
A decisão de apresentar um projecto de lei, e não medidas regulamentares, para proibir o uso do véu integral implica que o texto passe pelo crivo do Conselho de Estado, que em Março considerou que proibir as muçulmanas de andarem de rosto coberto na rua apresenta, do ponto de vista legal, "uma certa fragilidade jurídica, riscos e incertezas". Por isso, este órgão consultivo rejeitava uma interdição taxativa e aconselhava impor condicionalismos em determinados lugares públicos.
Vários países europeus já tomaram medidas contra este traje muçulmano. Na Áustria, as restrições ao uso do lenço são proibidas, mas na Bélgica e Holanda as funcionárias públicas não podem usá-lo e cada escola pode impor os seus regulamentos. No Reino Unido não existe uma lei, sendo os casos avaliados individualmente.
Na vizinha Espanha, a questão ressurgiu esta semana, depois de o Instituto Pozuelo de Alarcón, em Madrid, ter proibido uma aluna muçulmana, Najwa Malha, de frequentar as aulas com hijab (lenço islâmico em que se vê o rosto).
O Ministério da Justiça defendeu a menina, mas a Comunidade e Madrid apoia a decisão da escola.
APONTAMENTOS
10% MUÇULMANOS
Os muçulmanos constituem pelo menos dez por cento da população francesa.
MAIORIA CONTRA
Sondagens revelam que a maioria dos franceses é contra o uso do lenço islâmico.
Correio da Manha
Sarkozy vai proibir a burqa
O governo de Nicolas Sarkozy vai apresentar, em Maio, um projecto de lei que visa proibir o uso da burqa (véu integral islâmico) em qualquer espaço público do território francês. O presidente gaulês considera, segundo o seu porta-voz, que aquela forma de vestir constitui "uma ofensa à dignidade das mulheres".
A decisão de apresentar um projecto de lei, e não medidas regulamentares, para proibir o uso do véu integral implica que o texto passe pelo crivo do Conselho de Estado, que em Março considerou que proibir as muçulmanas de andarem de rosto coberto na rua apresenta, do ponto de vista legal, "uma certa fragilidade jurídica, riscos e incertezas". Por isso, este órgão consultivo rejeitava uma interdição taxativa e aconselhava impor condicionalismos em determinados lugares públicos.
Vários países europeus já tomaram medidas contra este traje muçulmano. Na Áustria, as restrições ao uso do lenço são proibidas, mas na Bélgica e Holanda as funcionárias públicas não podem usá-lo e cada escola pode impor os seus regulamentos. No Reino Unido não existe uma lei, sendo os casos avaliados individualmente.
Na vizinha Espanha, a questão ressurgiu esta semana, depois de o Instituto Pozuelo de Alarcón, em Madrid, ter proibido uma aluna muçulmana, Najwa Malha, de frequentar as aulas com hijab (lenço islâmico em que se vê o rosto).
O Ministério da Justiça defendeu a menina, mas a Comunidade e Madrid apoia a decisão da escola.
APONTAMENTOS
10% MUÇULMANOS
Os muçulmanos constituem pelo menos dez por cento da população francesa.
MAIORIA CONTRA
Sondagens revelam que a maioria dos franceses é contra o uso do lenço islâmico.
Correio da Manha