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Mãe pode ser acusada pela morte de bebé

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RoterTeufel

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Vagos: Investigação sobre caso de Filipe, de 2 anos, está quase terminada
Mãe pode ser acusada pela morte de bebé

Oito meses depois de o pequeno Filipe, de dois anos, ter morrido queimado numa banheira de água a ferver, em Vagos, a investigação está praticamente terminada.

A Polícia Judiciária de Aveiro aguarda agora o resultado de algumas perícias para concluir a proposta de acusação, mas tudo indica que Luísa Proença, mãe do bebé, deverá responder por um crime de homicídio por negligência. Em causa está o facto de a mulher ter abandonado o menino em casa aos cuidados da irmã, de oito anos.

Na altura do crime, Luísa foi ouvida pelo Ministério Público, que entendeu não ser necessário apresentá-la a primeiro interrogatório. Durante o depoimento, a mulher contou, no entanto, diversas incongruências, não conseguindo explicar ao certo o que aconteceu.

O caso remonta ao dia 1 de Agosto do ano passado, quando Luísa deixou os dois filhos sozinhos em casa. Filipe terá pedido à irmã para lhe dar banho. A menina acedeu e colocou--o na banheira. O que aconteceu de seguida ficou, no entanto, por esclarecer. Não se sabe se terá sido a irmã a aumentar a temperatura da água ou se foi o bebé que, inadvertidamente, mexeu nas torneiras. Filipe foi encontrado pela mãe, quase três horas depois, deitado na cama com 95% do corpo queimado.

Luísa também nunca conseguiu dar uma versão consistente dos factos. No dia seguinte ao do crime, alegou que estava nas traseiras do prédio e que, mal ouviu os gritos do menino, foi ajudá-lo, o que foi desmentido pelos vizinhos e pela própria filha. "Não matei o meu filho. Vi-o queimado a gritar, mas não tinha saldo no telemóvel para chamar os bombeiros", disse a mulher, na altura, ao CM.

Luísa também nunca chegou a explicar por que motivo não pediu ajuda aos vizinhos.

PORMENORES

MENINA RETIRADA

Após a morte de Filipe, a irmã foi retirada à mãe. Desde então a menina ficou à guarda de um tio paterno que reside na zona de Ílhavo.

VAGA EM INSTITUIÇÃO

Devido às graves carências económicas por que passavam em casa, Filipe seria, em breve, retirado à família. O menino estava há alguns meses à espera de uma vaga numa instituição.

SEGURANÇA SOCIAL

Os dois irmãos estavam a ser seguidos há vários meses por uma assistente da Segurança Social de Aveiro.

FALTA DE CUIDADOS

Na altura do crime, vários moradores admitiram que Luísa não cuidava dos filhos. Semanas antes de morrer, Filipe quase foi atropelado em frente à casa.


Fonte Correio da Manhã
 
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