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Enfermeiros acampam na rua

Rotertinho

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Enfermeiros acampam na rua
Reivindicações

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses montou ontem, sexta-feira, um hospital de campanha, na baixa lisboeta.

Serviu para quem passou na Rua Augusta medir a sua tensão arterial e níveis de glicémia, mas também para ouvir dos profissionais as razões do seu descontentamento, que desde o início do ano já conduziu à realização de duas greves, em Janeiro e Março, de três dias cada.

"Os hospitais não funcionam sem enfermeiros e a prova disso é a paralisação provocada pelas greves", sublinhou ao JN Rui Marroni, da direcção regional de Lisboa do SEP. O sindicato, garantiu, está a preparar uma contra-proposta para entregar à ministra da Saúde, Ana Jorge, que admitiu um período transitório. Em causa, a ausência de reconhecimento da licenciatura, que tem levado os enfermeiros a acusarem o Governo de discriminação.

A precariedade e subcontratação crescentes são outras grandes fontes de preocupação e contestação. De acordo com Rui Marroni meio milhar de enfermeiros são subcontratados. "Fornecem enfermeiros como fornecem médicos, soros, pensos, todo um conjunto de materiais. Devia haver mais respeito pelos profissionais", lamentou.

"É lutar sempre enquanto se pode", repetia Emília Cadeireiro, depois de fazer o teste à diabetes. Pouco depois de o "hospital" estar montado, já havia fila para testes grátis. E as expressões de apoio à luta eram repetidas a cada análise: "Os enfermeiros fazem falta", sintetizou António Ramos.


Jornal de Noticias
 
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