Rotertinho
GF Ouro
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Justiça: Processo contra superjuiz mobiliza e divide espanhóis
Milhares nas ruas apoiam Garzón
O processo contra Baltasar Garzón, por ter aceitado investigar os crimes do franquismo, continua a dividir os espanhóis. Ontem, realizaram-se em pelo menos 25 cidades espanholas manifestações de apoio ao juiz. Mas na capital, Madrid, desfilaram dezenas de pessoas numa contramanifestação promovida pela organização de Extrema-direita Falange, um dos grupos que processaram o magistrado.
Convocadas através da rede social Facebook, milhares de pessoas demonstraram o seu repúdio pelo que consideram um "ultraje à memória das vítimas do franquismo". A maior concentração ocorreu em Madrid, e nela participaram políticos, artistas, intelectuais e familiares de vítimas da ditadura de Franco. Mas na capital desfilaram também manifestantes da Falange, um dos três grupos responsáveis pelo processo contra Baltasar Garzón.
O apoio ao superjuiz espanhol fez-se sentir ainda em várias capitais europeias e da América do Sul. Em Bogotá, Colômbia, foi entretanto assinada por dignitários de diversos países e representantes da ONU uma declaração de apoio a Baltasar Garzón.
RAJOY DENUNCIA CAMPANHA CONTRA SUPREMO
O líder do Partido Popular (PP) espanhol, Mariano Rajoy, denunciou ontem a existência de uma campanha contra o Supremo. O dirigente dos populares referia-se ao que considera serem pressões para não julgar o juiz Baltazar Garzón por este ter aceitado investigar os crimes do franquismo.
"Estamos a assistir a uma campanha brutal e antidemocrática contra o Supremo para que não se julgue uma pessoa", referiu Rajoy, que desafiou o primeiro-ministro, José Luis Zapatero, "a dar a cara" e a explicar-se. Garzón recusou, por "parcialidade", o juiz do Supremo Luciano Varela, e acusa-o de aceitar um segundo texto (corrigido) de acusação do sindicato Mãos Limpas e de o juntar ao processo.
Correio da Manha
Milhares nas ruas apoiam Garzón
O processo contra Baltasar Garzón, por ter aceitado investigar os crimes do franquismo, continua a dividir os espanhóis. Ontem, realizaram-se em pelo menos 25 cidades espanholas manifestações de apoio ao juiz. Mas na capital, Madrid, desfilaram dezenas de pessoas numa contramanifestação promovida pela organização de Extrema-direita Falange, um dos grupos que processaram o magistrado.
Convocadas através da rede social Facebook, milhares de pessoas demonstraram o seu repúdio pelo que consideram um "ultraje à memória das vítimas do franquismo". A maior concentração ocorreu em Madrid, e nela participaram políticos, artistas, intelectuais e familiares de vítimas da ditadura de Franco. Mas na capital desfilaram também manifestantes da Falange, um dos três grupos responsáveis pelo processo contra Baltasar Garzón.
O apoio ao superjuiz espanhol fez-se sentir ainda em várias capitais europeias e da América do Sul. Em Bogotá, Colômbia, foi entretanto assinada por dignitários de diversos países e representantes da ONU uma declaração de apoio a Baltasar Garzón.
RAJOY DENUNCIA CAMPANHA CONTRA SUPREMO
O líder do Partido Popular (PP) espanhol, Mariano Rajoy, denunciou ontem a existência de uma campanha contra o Supremo. O dirigente dos populares referia-se ao que considera serem pressões para não julgar o juiz Baltazar Garzón por este ter aceitado investigar os crimes do franquismo.
"Estamos a assistir a uma campanha brutal e antidemocrática contra o Supremo para que não se julgue uma pessoa", referiu Rajoy, que desafiou o primeiro-ministro, José Luis Zapatero, "a dar a cara" e a explicar-se. Garzón recusou, por "parcialidade", o juiz do Supremo Luciano Varela, e acusa-o de aceitar um segundo texto (corrigido) de acusação do sindicato Mãos Limpas e de o juntar ao processo.
Correio da Manha