Rotertinho
GF Ouro
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Centenário do Chiado põe Baixa em festa
A comemoração dos 100 anos do Edifício Chiado pôs a Baixa de Coimbra em festa, ontem, sábado, com uma reconstituição histórica que lançou nas ruas perto de 100 actores e figurantes trajados a rigor.
Furto de galinhas por parte de estudantes universitários, pancadaria entre monárquicos e republicanos, desfile de carros (originais) e mesmo de uma charrete... houve quase de tudo. Vestidos compridos e bigodes aprumados fizeram-se passear pela Rua Ferreira Borges e zonas circundantes, para gozo dos transeuntes, incansáveis nos flashes.
"As pessoas estão surpreendidas, gostam, riem-se". O ambiente foi assim descrito por José Geraldo, director artístico da companhia Camaleão, que pôs mais de uma dezena de actores a recriar a vida citadina de 1910, a convite da Câmara de Coimbra. Naquele momento, o também actor e encenador encarnava um monárquico, pose altiva e fato escuro. Na Camaleão, os preparativos começaram cerca de mês e meio antes. Parece ter valido a pena. O público aplaudiu a decisão de os estudantes fazerem um "arroz de galinha" com o animal mais à mão; como deve ter aplaudido, igualmente, a perseguição policial que por ali houve, ou as cenas de insultos entre adeptos da Monarquia e da República.
Uma das primeiras sucursais
O Edifício Chiado foi inaugurado, a 24 de Abril de 1910, como filial dos Grandes Armazéns do Chiado lisboetas. "Expandiram-se por todo o país. Chegaram a ter mais de 20 sucursais. A de Coimbra foi das primeiras". É Berta Duarte, directora do Museu Municipal (cuja sede é ali), quem o afirma. Também ela saiu à rua de chapéu e vestido a rasar o chão.
"Achámos que devíamos fazer uma programação condigna, para celebrar o centenário do Edifício", explica Berta Duarte, numa pausa. O arranque remonta há, precisamente, um ano, quando foi publicado o primeiro volume do catálogo "Telo de Morais - Colecção", com parte do espólio fixo do Museu Municipal - Edifício Chiado.
Lá fora, a festa continuou, marcada por uma animação contínua, a que não faltaram o teatro circo, a música filarmónica da época ou a venda de rua (carqueja, tremoços, ovos, hortaliças, flores...). Ao fim da tarde, abriram-se as portas do espaço por trás da festa, para uma exposição que recupera o ambiente dos Grandes Armazéns do Chiado em Coimbra. Para ver até Dezembro.
Jornal de Noticias
A comemoração dos 100 anos do Edifício Chiado pôs a Baixa de Coimbra em festa, ontem, sábado, com uma reconstituição histórica que lançou nas ruas perto de 100 actores e figurantes trajados a rigor.
Furto de galinhas por parte de estudantes universitários, pancadaria entre monárquicos e republicanos, desfile de carros (originais) e mesmo de uma charrete... houve quase de tudo. Vestidos compridos e bigodes aprumados fizeram-se passear pela Rua Ferreira Borges e zonas circundantes, para gozo dos transeuntes, incansáveis nos flashes.
"As pessoas estão surpreendidas, gostam, riem-se". O ambiente foi assim descrito por José Geraldo, director artístico da companhia Camaleão, que pôs mais de uma dezena de actores a recriar a vida citadina de 1910, a convite da Câmara de Coimbra. Naquele momento, o também actor e encenador encarnava um monárquico, pose altiva e fato escuro. Na Camaleão, os preparativos começaram cerca de mês e meio antes. Parece ter valido a pena. O público aplaudiu a decisão de os estudantes fazerem um "arroz de galinha" com o animal mais à mão; como deve ter aplaudido, igualmente, a perseguição policial que por ali houve, ou as cenas de insultos entre adeptos da Monarquia e da República.
Uma das primeiras sucursais
O Edifício Chiado foi inaugurado, a 24 de Abril de 1910, como filial dos Grandes Armazéns do Chiado lisboetas. "Expandiram-se por todo o país. Chegaram a ter mais de 20 sucursais. A de Coimbra foi das primeiras". É Berta Duarte, directora do Museu Municipal (cuja sede é ali), quem o afirma. Também ela saiu à rua de chapéu e vestido a rasar o chão.
"Achámos que devíamos fazer uma programação condigna, para celebrar o centenário do Edifício", explica Berta Duarte, numa pausa. O arranque remonta há, precisamente, um ano, quando foi publicado o primeiro volume do catálogo "Telo de Morais - Colecção", com parte do espólio fixo do Museu Municipal - Edifício Chiado.
Lá fora, a festa continuou, marcada por uma animação contínua, a que não faltaram o teatro circo, a música filarmónica da época ou a venda de rua (carqueja, tremoços, ovos, hortaliças, flores...). Ao fim da tarde, abriram-se as portas do espaço por trás da festa, para uma exposição que recupera o ambiente dos Grandes Armazéns do Chiado em Coimbra. Para ver até Dezembro.
Jornal de Noticias