Rotertinho
GF Ouro
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Episódios comuns a par da história dos compêndios
Passeio orientado por Germano Silva voltou a desvendar o republicanismo da cidade do Porto.
Em mil e um recantos do Porto respira-se republicanismo, mais do que será expectável se cairmos no erro de cingir o activismo político desse tempo ao movimento que gerou a revolta de 31 de Janeiro de 1891. Com Germano Silva ao leme, os passeios organizados pelo JN têm levado a concluir isso mesmo. Assim voltou ontem a suceder.
Partindo da Praça dos Poveiros, os participantes travaram contacto com múltiplas realidades do Porto finissecular e da viragem para o regime político estabelecido em 1910. Seja pela referência aos locais onde estiveram várias associações, ou o próprio Partido Republicano Português, seja pelo local onde - não importa saber com precisão, era numa destas casas, na rua que agora tem o nome dele - morou Alves da Veiga, o líder civil da revolta oitocentista fracassada, seja pela casa, na esquina das ruas de Fernandes Tomás e de Santa Catarina, onde funcionava uma das mais importantes lojas maçónicas do tempo...
Destes passeios releva sempre, muito especialmente, o saber muito particular que Germano Silva sempre demonstra ter em assuntos que envolvam o Porto. A par da história institucional ou problematizante caminham, sempre, as pequenas histórias. Picantes. Quase sempre cómicas, como a do general monárquico que os próprios republicanos salvaram da ira popular, fazendo-o escapar pelos quintais das casas.
Histórias que traduzem a real respiração da cidade, contadas ao ritmo musical do Rancho Folclórico do Porto, que deslumbra com quadros alusivos a este período tão rico do passado português. No último sábado de Maio, a rusga volta à rua.
Jornal de Noticias
Passeio orientado por Germano Silva voltou a desvendar o republicanismo da cidade do Porto.
Em mil e um recantos do Porto respira-se republicanismo, mais do que será expectável se cairmos no erro de cingir o activismo político desse tempo ao movimento que gerou a revolta de 31 de Janeiro de 1891. Com Germano Silva ao leme, os passeios organizados pelo JN têm levado a concluir isso mesmo. Assim voltou ontem a suceder.
Partindo da Praça dos Poveiros, os participantes travaram contacto com múltiplas realidades do Porto finissecular e da viragem para o regime político estabelecido em 1910. Seja pela referência aos locais onde estiveram várias associações, ou o próprio Partido Republicano Português, seja pelo local onde - não importa saber com precisão, era numa destas casas, na rua que agora tem o nome dele - morou Alves da Veiga, o líder civil da revolta oitocentista fracassada, seja pela casa, na esquina das ruas de Fernandes Tomás e de Santa Catarina, onde funcionava uma das mais importantes lojas maçónicas do tempo...
Destes passeios releva sempre, muito especialmente, o saber muito particular que Germano Silva sempre demonstra ter em assuntos que envolvam o Porto. A par da história institucional ou problematizante caminham, sempre, as pequenas histórias. Picantes. Quase sempre cómicas, como a do general monárquico que os próprios republicanos salvaram da ira popular, fazendo-o escapar pelos quintais das casas.
Histórias que traduzem a real respiração da cidade, contadas ao ritmo musical do Rancho Folclórico do Porto, que deslumbra com quadros alusivos a este período tão rico do passado português. No último sábado de Maio, a rusga volta à rua.
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