Rotertinho
GF Ouro
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Comboios suprimidos ou com atrasos de quase uma hora na estação de S. Bento
A azáfama que diariamente se faz sentir na estação ferroviária de S. Bento, no Porto, era hoje quase nula, com a maioria dos comboios estacionados nas linhas e poucas dezenas de pessoas na gare.
O painel electrónico deixava claro que a circulação estava "fortemente perturbada", na sequência da greve na CP, e os placares informativos sobre partidas e chegadas reforçavam essa informação, com vários comboios suprimidos e os restantes com atrasos que atingiam os 47 minutos.
Ainda assim, havia quem mantivesse a esperança e decidisse aguardar até à hora de partida do respectivo comboio. Josefa pretendia ir para Cête, Penafiel, mas a funcionária aconselhou-a a não comprar o bilhete até haver a certeza de que a ligação era possível.
"Eu sou do Marco de Canaveses, o meu marido anda aqui em tratamento e vimos quase todos os dias ao Porto. Já sabíamos que havia greve, ontem [segunda feira] ficámos em casa de uma irmã, mas hoje queria ir a casa, porque tenho lá coisas para arrumar. Se calhar vou ter de ficar cá, outra vez", lamentou.
Há espera há cerca de cinco minutos, Rita tentava também perceber se poderia ou não apanhar o habitual comboio até Ermesinde. "Acho que não vou ter sorte, por isso vou tentar apanhar um autocarro. Vejo que as pessoas estão aqui um pouco perdidas sem saber o que fazer", disse à Lusa.
Depois de uma noite a trabalhar na Maternidade Júlio Dinis, também Anabela desejava chegar rapidamente a casa, em Caíde, mas rapidamente percebeu que, não havendo alternativas, teria de aguardar que o marido a fosse buscar.
Pedro Araújo aguardava também as indicações do quadro em relação ao comboio que deveria partir às 8.45 horas para Braga, mantendo ainda "alguma esperança".
Já Rogério Pacheco avisou a Câmara de Ovar, onde trabalha, que ou chegaria muito atrasado ou eventualmente não chegaria. "Estou aqui há cerca de 20 minutos e como não há autocarro directo para Ovar, não sei como fazer", lamentou.
Os maquinistas da CP cumprem o segundo dia de uma greve de três, decretada pelo SMAQ, a que se juntaram hoje, terça-feira, outros profissionais do sector ferroviário e de outros transportes públicos, numa paralisação de 24 horas, que teve início à meia-noite.
Jornal de Noticias
A azáfama que diariamente se faz sentir na estação ferroviária de S. Bento, no Porto, era hoje quase nula, com a maioria dos comboios estacionados nas linhas e poucas dezenas de pessoas na gare.
O painel electrónico deixava claro que a circulação estava "fortemente perturbada", na sequência da greve na CP, e os placares informativos sobre partidas e chegadas reforçavam essa informação, com vários comboios suprimidos e os restantes com atrasos que atingiam os 47 minutos.
Ainda assim, havia quem mantivesse a esperança e decidisse aguardar até à hora de partida do respectivo comboio. Josefa pretendia ir para Cête, Penafiel, mas a funcionária aconselhou-a a não comprar o bilhete até haver a certeza de que a ligação era possível.
"Eu sou do Marco de Canaveses, o meu marido anda aqui em tratamento e vimos quase todos os dias ao Porto. Já sabíamos que havia greve, ontem [segunda feira] ficámos em casa de uma irmã, mas hoje queria ir a casa, porque tenho lá coisas para arrumar. Se calhar vou ter de ficar cá, outra vez", lamentou.
Há espera há cerca de cinco minutos, Rita tentava também perceber se poderia ou não apanhar o habitual comboio até Ermesinde. "Acho que não vou ter sorte, por isso vou tentar apanhar um autocarro. Vejo que as pessoas estão aqui um pouco perdidas sem saber o que fazer", disse à Lusa.
Depois de uma noite a trabalhar na Maternidade Júlio Dinis, também Anabela desejava chegar rapidamente a casa, em Caíde, mas rapidamente percebeu que, não havendo alternativas, teria de aguardar que o marido a fosse buscar.
Pedro Araújo aguardava também as indicações do quadro em relação ao comboio que deveria partir às 8.45 horas para Braga, mantendo ainda "alguma esperança".
Já Rogério Pacheco avisou a Câmara de Ovar, onde trabalha, que ou chegaria muito atrasado ou eventualmente não chegaria. "Estou aqui há cerca de 20 minutos e como não há autocarro directo para Ovar, não sei como fazer", lamentou.
Os maquinistas da CP cumprem o segundo dia de uma greve de três, decretada pelo SMAQ, a que se juntaram hoje, terça-feira, outros profissionais do sector ferroviário e de outros transportes públicos, numa paralisação de 24 horas, que teve início à meia-noite.
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