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Escalabitanos procuram alternativas ou faltam ao trabalho

Rotertinho

GF Ouro
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Escalabitanos procuram alternativas ou faltam ao trabalho


As centenas de pessoas que residem em Santarém e que diariamente recorrem ao comboio para ir trabalhar tiveram hoje, terça-feira, que procurar alternativas ou resignar-se a perder um dia de trabalho.

Filipe Nunes nunca tinha encontrado as bilheteiras fechadas, num dia de greve. Mas prevendo a eventualidade de não ver chegar o comboio que apanha todos os dias pelas 7.05 horas para Lisboa, reservou um dia de férias para hoje.

Já Paulo Lopes, que viu gorada a esperança de apanhar o comboio que utiliza diariamente, o das 7.39 horas, também para ir para Lisboa, optou por se meter no carro, antevendo a complicação que vai ser entrar na capital e estacionar o carro.

Sentadas num dos bancos da estação, hoje quase deserta - apenas uma dezena de pessoas - para o que é habitual, Vera e Margarida têm também opções diferentes.

Margarida "tem mesmo que ir", pelo que vai tentar apanhar um autocarro da Rodoviária do Tejo, empresa que não aderiu à greve, para poder frequentar a acção de formação que tem hoje em Lisboa.

Vera trabalha em Vila Franca e vai ter que compensar o dia de trabalho noutra altura, esperando que a sua entidade patronal aceite a justificação que vai ter que pedir amanhã, quarta-feira, já que a bilheteira hoje está fechada.

"Não posso pagar duas vezes para ir trabalhar. Já me custam os mais de 80 euros do passe para ainda pagar gasolina, portagens", disse.

Joaquim vai lendo um jornal, na esperança de "apanhar o regional das 8 horas" para Lisboa, como lhe aconteceu segunda-feira. "Se não vier, vou faltar. Não há alternativas", disse.

Raul Silva foi uma das dezenas de pessoas que, antevendo as consequências da greve da CP, nem foi à estação. Pouco antes das 7 horas entrava para o Expresso da Rodoviária do Tejo, que hoje, terça-feira, levou para Lisboa "bastantes mais pessoas" do que é habitual, segundo a funcionária que, na bilheteira, confirmava que a empresa está a funcionar normalmente.

Com os autocarros a circular, o transporte dos jovens para as escolas está assegurado, não se notando quaisquer transtornos no trânsito da cidade.

O sector dos transportes está hoje, terça-feira, em greve para contestar o congelamento dos salários, o bloqueamento da contratação coletiva e a intenção do Governo de privatizar linhas da CP, a CP Carga e a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).

A greve abrange os trabalhadores da CP, CP Carga, Refer, Transtejo, EMEF, Metro de Mirandela e Carris, deixando de fora os funcionários dos metros de Lisboa e do Porto, bem como os STCP. A paralisação abrange ainda os Transportes Sul do Tejo, a Rodoviária da Beira Litoral, e a Rodoviária D´Entre o Douro e Minho.



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