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Utentes da Linha de Cascais reclamam por falta de alternativas

Rotertinho

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Utentes da Linha de Cascais reclamam por falta de alternativas


As pessoas que dependem diariamente do comboio da Linha de Cascais para se deslocar para o trabalho reclamaram hoje, terça-feira, a falta de alternativas de deslocação e ponderam perder um dia de trabalho, devido à greve dos transportes.

Em declarações à agência Lusa, junto à estação de São Pedro do Estoril, Fernanda Marques mostrou-se revoltada com a falta de alternativas à paralisação quase total dos comboios hoje de manhã na linha de Cascais, entre Cais do Sodré e Cascais.

"Como é possível que haja um comboio que sai do Cais do Sodré, para aqui em São Pedro e não segue para Cascais. Podiam disponibilizar um autocarro para o resto do percurso, porque assim não faz sentido", reclamou a utente.

Com pressa para chegar ao trabalho, em Cascais, Fernanda Marques não vislumbra uma solução nas próximas horas, resignando-se ao facto de ter, eventualmente, de "esperar uma eternidade".

Já Ana Simão que, tal como Fernanda Marques, precisa de ir para Cascais já não tem esperança de que apareça uma alternativa e admitiu faltar hoje ao trabalho.

Sentada num dos bancos da estação, hoje quase deserta, Rita Anjos recusa a hipótese de perder um dia de trabalho.

"Não posso faltar ao trabalho. Não posso mesmo. Vou ter de esperar até que apareça um comboio ou um autocarro", disse.

Num dia sem comboios, nem autocarros, os táxis poderiam ser a melhor alternativa, mas em São Pedro do Estoril, parece que a greve também chegou àquele meio de transporte.

No meio de uma fila de dez pessoas, Rui Pedro espera há mais de meia hora por um táxi para poder chegar à sua faculdade, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo no Estoril.

"Não tenho como ir para a faculdade e não tenho como ir para casa. Agora não há mesmo nada que possa fazer. Resta-me ficar aqui na estação a ver passar o dia", afirmou o jovem indignado.

O sector dos transportes, está hoje em greve para contestar o congelamento dos salários, o bloqueamento da contratação colectiva e a intenção do Governo de privatizar linhas da CP, a CP Carga e a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).


Jornal de Noticias
 
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