Rotertinho
GF Ouro
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"É impensável que o Governo não tenha sido informado"
Polémica
A ex-líder do PSD afirmou, ontem, na comissão parlamentar de inquérito, que o primeiro-ministro tinha que conhecer o negócio e, se não o conhecia, considerou estranho que não tenham sido demitido os administradores da PT que avançaram com o processo.
A ausência de consequências "tanto do lado do Governo como do lado das empresas" é a prova de que houve mentira.
Manuela Ferreira Leite, chamada à comissão pelo PS, reafirmou, assim, a convicção de que José Sócrates não disse a verdade, por ser "inverosímil" que o primeiro-ministro não tivesse conhecimento da existência do andamento do negócio de compra de parte da TVI pela PT.
"É evidente que o primeiro-ministro tem de conhecer e conhecia, com certeza, o que se estava a passar", afirmou a deputada social-democrata, referindo-se às declarações de José Sócrates, no Parlamento, a 24 de Junho, um dia depois de terem surgido notícias da hipótese de negócio, ao dizer que nada sabia. Além disso, recordou, já havia notícia, no dia 23, de que teria sido enviada informação sobre o n negócio para a Comissão de Mercados e Valores Mobibiliários (CMVM).
Essa resposta de Sócrates, na Assembleia da República, acrescentou Ferreira Leite, "fez-me suspeitar de qualquer de pouco transparente se estava a passar".
Ao alegar que sobre o negócio não tem "aptidão e conhecimento para avaliar se era ou não bom para o Estado", a deputada preferiu acentuar ser "é impensável que uma empresa como a PT, com uma gestão altamente profissionalizada, leve um negócio estratégico como aquele quase até ao fim, sem informar o Governo, ou seja o detentor da golden share, que é o próprio Estado".
Por isso, reforçou, "não suspeitei, tinha a certeza que o primeiro-ministro não estava a falar verdade. E tudo veio a confirmar-se. Não era normal, nem natural nem transparente".
E não se esqueceu de sublinhar que "um primeiro-ministro não pode ter conhecimento formal ou informal, ou sabe ou não sabe".
Jornal de Noticias
Polémica
A ex-líder do PSD afirmou, ontem, na comissão parlamentar de inquérito, que o primeiro-ministro tinha que conhecer o negócio e, se não o conhecia, considerou estranho que não tenham sido demitido os administradores da PT que avançaram com o processo.
A ausência de consequências "tanto do lado do Governo como do lado das empresas" é a prova de que houve mentira.
Manuela Ferreira Leite, chamada à comissão pelo PS, reafirmou, assim, a convicção de que José Sócrates não disse a verdade, por ser "inverosímil" que o primeiro-ministro não tivesse conhecimento da existência do andamento do negócio de compra de parte da TVI pela PT.
"É evidente que o primeiro-ministro tem de conhecer e conhecia, com certeza, o que se estava a passar", afirmou a deputada social-democrata, referindo-se às declarações de José Sócrates, no Parlamento, a 24 de Junho, um dia depois de terem surgido notícias da hipótese de negócio, ao dizer que nada sabia. Além disso, recordou, já havia notícia, no dia 23, de que teria sido enviada informação sobre o n negócio para a Comissão de Mercados e Valores Mobibiliários (CMVM).
Essa resposta de Sócrates, na Assembleia da República, acrescentou Ferreira Leite, "fez-me suspeitar de qualquer de pouco transparente se estava a passar".
Ao alegar que sobre o negócio não tem "aptidão e conhecimento para avaliar se era ou não bom para o Estado", a deputada preferiu acentuar ser "é impensável que uma empresa como a PT, com uma gestão altamente profissionalizada, leve um negócio estratégico como aquele quase até ao fim, sem informar o Governo, ou seja o detentor da golden share, que é o próprio Estado".
Por isso, reforçou, "não suspeitei, tinha a certeza que o primeiro-ministro não estava a falar verdade. E tudo veio a confirmar-se. Não era normal, nem natural nem transparente".
E não se esqueceu de sublinhar que "um primeiro-ministro não pode ter conhecimento formal ou informal, ou sabe ou não sabe".
Jornal de Noticias