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S&P iguala "rating" do BES e BPI ao de Portugal

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A Standard & Poor’s cortou os “ratings” dos cinco maiores bancos portugueses, um procedimento normal quando revê em baixa a classificação da República, o que aconteceu esta tarde. O BCP é o único que tem um “rating” abaixo de A, numa altura em que os “riscos que os bancos portugueses enfrentam estão a aumentar”, explica a agência de notação financeira.

A S&P, depois de esta tarde ter cortado em dois níveis o “rating” da República Portuguesa, de A+ para A-, anunciou agora o corte dos bancos portugueses com notação financeira.

A Caixa Geral de Depósitos sofreu o corte de dois níveis, de A+ para A-, enquanto o Banco BPI e BES passam a ter o mesmo “rating” de Portugal (A-), depois de uma revisão em baixa de apenas um nível.

O “ranting” do Santander também desceu dois níveis, de AA- para A, continuando a apresentar um “rating” superior ao de Portugal, uma vez que é detido a 100% pelo espanhol Santander (“rating” de AA).

Já o BCP viu o seu “rating” descer um nível, de A- para BBB+, sendo que o “outlook” de todas as instituições financeiras permanece em negativo.

A S&P explica que o “rating” mais baixo atribuído ao BCP reflecte “o seu perfil financeiro, mais fraco que os seus pares, bem como a maior vulnerabilidade a uma evolução económica adversa”.

Na nota onde explica o corte do “rating” dos bancos portugueses, a S&P adianta que é improvável que “estas instituições financeiras permaneçam imunes face aos desenvolvimentos da economia doméstica”.

“Riscos que os bancos portugueses enfrentam estão a aumentar”

Por outro lado, a revisão em baixa reflecte também o facto de acreditarmos que “os riscos que os bancos portugueses enfrentam estão a aumentar”, diz a S&P, explicando que tal se deve “à fraca perspectiva de crescimento económico em Portugal no médio prazo, posição orçamental fraca, elevado endividamento do sector privado em Portugal e forte dependência de financiamento externo”.

Além disso, “as condições económicas desfavoráveis futuras vão, na nossa perspectiva, continuar a colocar pressão na qualidade dos activos e na rentabilidade” dos bancos portugueses, o que não é totalmente anulado pelos “desenvolvimentos positivos fora de Portugal”.

Diz ainda a S&P que os custos de financiamento dos bancos podem ficar acima das expectativas, dada a maior dependência do sector de financiamento externo.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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