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História da Cerveja

isabel cardoso

GF Prata
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Há mais de 10000 anos, o homem primitivo conheceu o fenômeno da fermentação e obteve, em pequena escala, as primeiras bebidas alcoólicas.

Está comprovado que, há 5000 anos, os sumérios e os assírios produziam, a partir de cereais, uma bebida fermentada, utilizando o processo de malteação de grãos, tal como é feito agora.

Os hieróglifos e baixos-relevos com mais de 4000 anos mostram que a civilização egípcia também conhecia a cerveja e a produzia em diferentes versões, como a Cerveja dos Notáveis e a Cerveja de Tebas.

Na Antigüidade , a presença da cerveja na Europa Central pode ter sido resultado da evolução local dos métodos de preparação primitivos ou pelo conhecimento trazido do norte da África e Península Ibérica para a Gália e a Germânia.

Por muitos séculos a cerveja consumida era preparada de forma caseira. Durante a Idade Média, a produção em maior escala começou a ser difundida na Europa pelas abadias e conventos cristãos.

No ano de 820 da nossa era já existiam três cervejarias e uma maltaria na abadia de St. Gall, na Suíça. Foram, talvez, parte do primeiro complexo industrial desse porte. Também durante a Idade Média a cerveja começou a ganhar novas características, com a adição de ervas amargas e aromáticas, raízes, flores e frutas silvestres.

Por volta de 1070 D.C., a abadessa - depois canonizada - Sta. Hildegard apresentou pela primeira vez as vantagens da utilização da flor de lúpulo no preparo da cerveja. Depois dessa época, a adição do lúpulo disseminou-se, eliminando progressivamente a utilização de outros elementos vegetais.

O lúpulo emprestou à cerveja um agradável aroma e um estimulante sabor característico, dando-lhe as características que apresenta até hoje e melhorando a sua conservação.

Esses métodos de produção permaneceram até o século dezenove, quando novas descobertas científicas começaram a ser aplicadas. Em 1859, Pasteur identificou os agentes causadores da fermentação, mostrando que ela se dava pela ação das leveduras de cerveja. Com base nesses estudos, pouco tempo depois, o processo começou a ser utilizado na produção de cerveja, permitindo a manutenção de sua qualidade por períodos mais longos.

Em 1883 o cientista dinamarquês Emil Christian Hansen isolou as primeiras culturas puras de levedura, iniciando sua utilização de maneira controlada. Esse procedimento conferiu à cerveja muito maior constância de sabor e qualidade.

Todos esses avanços, aliados ao início da produção industrial do frio, lançaram as bases para o desenvolvimento da indústria cervejeira moderna.
 
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