Rotertinho
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Governo e PSD unidos para responder a "ataque especulativo"
O Governo e o PSD vão trabalhar em conjunto para responder "a um ataque especulativo sem fundamento" ao euro e à dívida portuguesa. José Sócrates anunciou a antecipação de algumas medidas previstas no PEC, após um encontro com Pedro Passos Coelho.
José Sócrates falava aos jornalistas no final de um encontro com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, em São Bento, que durou cerca de hora e meia e que se destinou a discutir medidas para responder à classificação da dívida portuguesa pelas agências financeiras e à subida dos juros das obrigações portuguesas.
Numa reunião que “correu bem”, segundo José Sócrates, “o Governo e o principal partido da oposição decidiram trabalhar em conjunto” perante um "ataque especulativo sem fundamento" dos mercados internacionais.
O primeiro-ministro garantiu que “o país fará tudo o que deve ser feito” e “tudo o que for necessário” para que “os objectivos de consolidação orçamental sejam cumpridos”.
José Sócrates disse que o Governo e o PSD vão “dialogar” e “acompanhar com regularidade” a evolução da situação nos mercados internacionais, antes de anunciar a antecipação já para este ano de algumas medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 2011.
Esta decisão é para que “os agentes internacionais saibam que os objectivos de consolidação orçamental são para cumprir”, reiterou.
“É para avançar já, muito rapidamente” com as "alterações ao subsídio de desemprego" e “auditorias e fiscalizações às prestações sociais”, para “estabelecer um quadro de justiça nas prestações sociais”, anunciou o primeiro-ministro.
Antes de dar a palavra a Passos Coelho, José Sócrates elogiou a "atitude de responsabilidade" do líder do PSD ao sugerir este encontro.
"Abertura para reforçar medidas do PEC"
Passos Coelho manifestou a disponibilidade do PSD em "cooperar com o Governo" para "inverter o sentimento de desconfiança" e demonstrar que os interesses do país estão acima das "divergências políticas".
“Faremos o que estiver ao nosso alcance e o que se revelar necessário para que o país, de acordo com as medidas que o Governo entende serem mais prioritárias, possa ver cumpridos os seus objectivos internacionais", garantiu.
"Eu transmiti ao senhor primeiro ministro a disponibilidade do PSD para, neste momento em que precisamos de dar uma resposta pronta de confiança e de tranquilidade aos mercados, não deixar nenhuma dúvida da nossa disponibilidade para que essas medidas possam entrar em vigor mais rapidamente" e, assim, cumprir os compromissos de redução do défice e da dívida assumidos por Portugal, acrescentou.
"O senhor primeiro ministro manifestou-me abertura também para considerar medidas de reforço do PEC que se venham a revelar necessárias para que, quer já este ano, quer em anos subsequentes, nós possamos garantir uma trajectória coerente para o défice português, de modo a que em 2013 nós possamos ter de facto um défice inferior a 3%", indicou ainda Passos Coelho.
Não houve direito a perguntas por parte da comunicação social no final do encontro.
Jornal de Noticias
O Governo e o PSD vão trabalhar em conjunto para responder "a um ataque especulativo sem fundamento" ao euro e à dívida portuguesa. José Sócrates anunciou a antecipação de algumas medidas previstas no PEC, após um encontro com Pedro Passos Coelho.
José Sócrates falava aos jornalistas no final de um encontro com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, em São Bento, que durou cerca de hora e meia e que se destinou a discutir medidas para responder à classificação da dívida portuguesa pelas agências financeiras e à subida dos juros das obrigações portuguesas.
Numa reunião que “correu bem”, segundo José Sócrates, “o Governo e o principal partido da oposição decidiram trabalhar em conjunto” perante um "ataque especulativo sem fundamento" dos mercados internacionais.
O primeiro-ministro garantiu que “o país fará tudo o que deve ser feito” e “tudo o que for necessário” para que “os objectivos de consolidação orçamental sejam cumpridos”.
José Sócrates disse que o Governo e o PSD vão “dialogar” e “acompanhar com regularidade” a evolução da situação nos mercados internacionais, antes de anunciar a antecipação já para este ano de algumas medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 2011.
Esta decisão é para que “os agentes internacionais saibam que os objectivos de consolidação orçamental são para cumprir”, reiterou.
“É para avançar já, muito rapidamente” com as "alterações ao subsídio de desemprego" e “auditorias e fiscalizações às prestações sociais”, para “estabelecer um quadro de justiça nas prestações sociais”, anunciou o primeiro-ministro.
Antes de dar a palavra a Passos Coelho, José Sócrates elogiou a "atitude de responsabilidade" do líder do PSD ao sugerir este encontro.
"Abertura para reforçar medidas do PEC"
Passos Coelho manifestou a disponibilidade do PSD em "cooperar com o Governo" para "inverter o sentimento de desconfiança" e demonstrar que os interesses do país estão acima das "divergências políticas".
“Faremos o que estiver ao nosso alcance e o que se revelar necessário para que o país, de acordo com as medidas que o Governo entende serem mais prioritárias, possa ver cumpridos os seus objectivos internacionais", garantiu.
"Eu transmiti ao senhor primeiro ministro a disponibilidade do PSD para, neste momento em que precisamos de dar uma resposta pronta de confiança e de tranquilidade aos mercados, não deixar nenhuma dúvida da nossa disponibilidade para que essas medidas possam entrar em vigor mais rapidamente" e, assim, cumprir os compromissos de redução do défice e da dívida assumidos por Portugal, acrescentou.
"O senhor primeiro ministro manifestou-me abertura também para considerar medidas de reforço do PEC que se venham a revelar necessárias para que, quer já este ano, quer em anos subsequentes, nós possamos garantir uma trajectória coerente para o défice português, de modo a que em 2013 nós possamos ter de facto um défice inferior a 3%", indicou ainda Passos Coelho.
Não houve direito a perguntas por parte da comunicação social no final do encontro.
Jornal de Noticias