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Greve dos funcionários parlamentares com adesão de 96%

Rotertinho

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Greve dos funcionários parlamentares com adesão de 96%


Cerca de 96% dos funcionários da Assembleia da República aderiram à greve de hoje, quarta-feira, segundo o sindicato.

"Estarão a trabalhar menos de 20 funcionários parlamentares, num total de 374", declarou o responsável pelo sindicato dos funcionários parlamentares, João Amaral.

Na origem do protesto, o primeiro que é decretado por estes funcionários desde o "nascimento" da democracia, estão as novas regras de contratação, resultantes da entrada em vigor do regime de contrato de trabalho em funções públicas, ao invés do vínculo por nomeação.

"Esta greve não tem qualquer tipo de relação com questões remuneratórias. Apenas queremos manter o vínculo que sempre tivemos", sublinhou João Amaral, recordando a especificidade das funções dos trabalhadores parlamentares, sobretudo ao nível da isenção, imparcialidade político-partidária e disponibilidade permanente, "de legislatura para legislatura".

"Com as novas regras, a entrada será menos exigente pois poder-se-á recrutar alguém com base unicamente no quadro curricular", referiu ainda o sindicalista, destacando a existência de "um artigo específico" na Constituição da República Portuguesa, que determina que o Parlamento "tem de ter um corpo permanente de funcionários".

"Esse artigo existe desde 1976 e tem sobrevivido às diversas revisões constitucionais. Logo, não podemos ser funcionários do Governo", frisou.

O sindicato dos funcionários parlamentares esteve reunido, na terça-feira, com a bancada parlamentar socialista, uma reunião que decorreu dias depois de uma outra com o PSD.

"A abertura manifestada, obviamente que nos deixa contentes. Deixa-nos com a esperança de que a situação ainda possa ser resolvida", reconheceu João Amaral, dizendo esperar que as negociações possam ser retomadas.


Jornal de Noticias
 
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