Rotertinho
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Moniz diz ser inverosímil que o Governo não soubesse do negócio PT/TVI
José Eduardo Moniz afirmou aos deputados da comissão parlamentar de inquérito que considera “inverosímil” que o Governo não tivesse sido informado do andamento do negócio de compra da TVI por parte da PT.
"Percebi que no conselho de administração da Media Capital existia tranquilidade de que o Governo daria o aval ao negócio", justificou o ex-director-geral da TVI perante a comissão parlamentar de inquérito à negócio PT/TVI.
Moniz reafirmou no Parlamento que foi chamado "várias vezes aos administradores da empresa para criticarem o conteúdo da informação da TVI".
“As críticas centravam-se em notícias relacionadas com o Governo”, acentuou o antigo director-geral da estação televisiva. E relatou ainda que o administrador Bernardo Bairrão lhe confessou, “agarrado aos cabelos”, que “não aguentava as pressões” dos outros administradores da Prisa, Manuel Polanco e Jose Luis Cebrian.
Moniz deu ainda conta aos deputados que no encontro que teve, no dia 23 de Junho de 2009, com o presidente da comissão executiva da PT, Zeinal Bava, ficou com "convicto que o negócio de compra da TVI estava praticamente concluído". Até porque, fundamentou, "Zeinal Bava convidou-me para trabalhar na área de conteúdos da PT e, por essa via, na Media Capital".
Além disso, disse ter ficado convencido que os "accionistas de referência sabiam do negócio" e que, nos termos da negociação, "a PT não se alhearia dos conteúdos da TVI". Por todas estas razões, garantiu Moniz, "respondi não ao convite de Zeinal Bava, dizendo-lhes, 'vocês entram, eu saio e depois logo se vê'".
Tal como já fizera na audição na comissão parlamentar de Ética, Moniz elogiou as relações "normalissímas e institucionais da direcção da TVI com os governos chefiados por António Guterres e Durão Barroso, mas o mesmo não aconteceu no tempo de Santana Lopes e, muito menos, no de José Sócrates".
Jornal de Noticias
José Eduardo Moniz afirmou aos deputados da comissão parlamentar de inquérito que considera “inverosímil” que o Governo não tivesse sido informado do andamento do negócio de compra da TVI por parte da PT.
"Percebi que no conselho de administração da Media Capital existia tranquilidade de que o Governo daria o aval ao negócio", justificou o ex-director-geral da TVI perante a comissão parlamentar de inquérito à negócio PT/TVI.
Moniz reafirmou no Parlamento que foi chamado "várias vezes aos administradores da empresa para criticarem o conteúdo da informação da TVI".
“As críticas centravam-se em notícias relacionadas com o Governo”, acentuou o antigo director-geral da estação televisiva. E relatou ainda que o administrador Bernardo Bairrão lhe confessou, “agarrado aos cabelos”, que “não aguentava as pressões” dos outros administradores da Prisa, Manuel Polanco e Jose Luis Cebrian.
Moniz deu ainda conta aos deputados que no encontro que teve, no dia 23 de Junho de 2009, com o presidente da comissão executiva da PT, Zeinal Bava, ficou com "convicto que o negócio de compra da TVI estava praticamente concluído". Até porque, fundamentou, "Zeinal Bava convidou-me para trabalhar na área de conteúdos da PT e, por essa via, na Media Capital".
Além disso, disse ter ficado convencido que os "accionistas de referência sabiam do negócio" e que, nos termos da negociação, "a PT não se alhearia dos conteúdos da TVI". Por todas estas razões, garantiu Moniz, "respondi não ao convite de Zeinal Bava, dizendo-lhes, 'vocês entram, eu saio e depois logo se vê'".
Tal como já fizera na audição na comissão parlamentar de Ética, Moniz elogiou as relações "normalissímas e institucionais da direcção da TVI com os governos chefiados por António Guterres e Durão Barroso, mas o mesmo não aconteceu no tempo de Santana Lopes e, muito menos, no de José Sócrates".
Jornal de Noticias