Rotertinho
GF Ouro
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Passos Coelho: "Grandes obras públicas" deverão aguardar
Presidente do PSD afirmou hoje, quinta-feira, que a realidade financeira de Portugal vai "impor-se" e "as grandes obras públicas" ainda não contratadas "deverão aguardar outra oportunidade".
"Penso que a realidade financeira do país se vai impor e o Governo compreenderá que todas as chamadas grandes obras públicas, que não tenham ainda sido alvo de contratos e não estejam a produzir juridicamente consequências, deverão aguardar por outra oportunidade", disse Passos Coelho aos jornalistas, durante uma visita à Ovibeja.
Apesar de não ter especificado quais e frisando que "não se trata de estar a discutir o seu mérito", o líder do PSD defendeu que "muitas" das obras públicas "não deveriam ter sido nem estar a ser adjudicadas", já que umas "têm melhores alternativas" e outras "são estratégias, mas não podem avançar agora".
"O importante é que o realismo prevaleça sobre outras opções de política", defendeu.
"Creio que, no momento em que as restrições ao crédito vão ser mais fortes do que nunca, o Governo vai ter, com certeza, o realismo de perceber que não pode estar a ajudar a desviar recursos que são tão necessários às empresas e à economia para outras obras que podem ser realizadas mais tarde e algumas mesmo deverão ser reequacionadas", disse.
Os concursos que estão a decorrer "podem ser interrompidos e parados", mas "é difícil voltar atrás" nos casos de obras já adjudicadas e com contratos assinados, reconheceu Pedro Passos Coelho.
"Espero que o Governo possa reflectir bem e dar as instruções necessárias" em "tudo aquilo que ainda não tiver sido concretizado" e "em que o Estado não tenha empenhado a sua palavra", afirmou.
Isto para que "o mercado de crédito não venha a ter uma contracção ainda maior do que aquela que se prevê", sublinhou.
Jornal de Noticias
Presidente do PSD afirmou hoje, quinta-feira, que a realidade financeira de Portugal vai "impor-se" e "as grandes obras públicas" ainda não contratadas "deverão aguardar outra oportunidade".
"Penso que a realidade financeira do país se vai impor e o Governo compreenderá que todas as chamadas grandes obras públicas, que não tenham ainda sido alvo de contratos e não estejam a produzir juridicamente consequências, deverão aguardar por outra oportunidade", disse Passos Coelho aos jornalistas, durante uma visita à Ovibeja.
Apesar de não ter especificado quais e frisando que "não se trata de estar a discutir o seu mérito", o líder do PSD defendeu que "muitas" das obras públicas "não deveriam ter sido nem estar a ser adjudicadas", já que umas "têm melhores alternativas" e outras "são estratégias, mas não podem avançar agora".
"O importante é que o realismo prevaleça sobre outras opções de política", defendeu.
"Creio que, no momento em que as restrições ao crédito vão ser mais fortes do que nunca, o Governo vai ter, com certeza, o realismo de perceber que não pode estar a ajudar a desviar recursos que são tão necessários às empresas e à economia para outras obras que podem ser realizadas mais tarde e algumas mesmo deverão ser reequacionadas", disse.
Os concursos que estão a decorrer "podem ser interrompidos e parados", mas "é difícil voltar atrás" nos casos de obras já adjudicadas e com contratos assinados, reconheceu Pedro Passos Coelho.
"Espero que o Governo possa reflectir bem e dar as instruções necessárias" em "tudo aquilo que ainda não tiver sido concretizado" e "em que o Estado não tenha empenhado a sua palavra", afirmou.
Isto para que "o mercado de crédito não venha a ter uma contracção ainda maior do que aquela que se prevê", sublinhou.
Jornal de Noticias