Segundo o relatório da IFPI, o número total caiu cerca de 7%, o correspondente a 12,8 mil milhões de Euros. E.U.A. e Japão são os principais afectados.
A IFPI - Federação internacional da indústria fonográfica - divulgou recentemente, no seu relatório anual, os números correspondentes às vendas de música em 2009. Não sendo especialmente encorajadores, indicam uma crescente tendência para a compra de música online, que poderá consistir um importante recurso para esta indústria num futuro próximo.
Esta organização, que conta com mais de 1400 membros em 66 países de todos os continentes, adiantou que os resultados globais decresceram 7,2%, valor que corresponde a uma baixa de receitas próxima dos 12,8 mil milhões de Euros. Os principais mercados em crescimento, que balancearam um pouco estes números, são Brasil e Reino Unido. Em contrapartida aos valores negativos reforçados pela corrente crise, as vendas digitais aumentaram 9,2%, correspondendo agora a um quarto do valor total das transacções de música a nível mundial. Segundo o relatório divulgado no site da IFPI, este mercado disponibiliza hoje perto de 12 milhões de músicas em diversos domínios.
No comunicado oficial da divulgação deste relatório (presente na página da IFPI), John Kennedy, chairman da federação fonográfica, alerta para o que entende ser uma ameaça: "a indústria continua a lutar pelo seu espaço, investindo em talento e desenvolvendo novos modelos de negócio num mercado manchado pela pirataria. (...) É vital reduzir a pirataria para que esta melhoria se traduza num efectivo desenvolvimento da nossa indústria. (...) O seu crescimento depende na agilidade dos governos em legislar sobre a pirataria".
De facto, Espanha (-14,3%) e Canadá (-7,4%) são os dois países com quebras mais acentuadas neste sector. E nestes, a legislação anti-pirataria é fraca ou mesmo inexistente. Esta 'fatia do bolo' não declarada constitui, segundo estima a IFPI, cerca de 20% do total de tráfego de internet.
Sobre a projecção de mercados em ascenção, Kennedy destacou que "treze países cresceram nas vendas de música: Austrália, Brasil, Suécia, Reino Unido (...)". O mercado digital foi, naturalmente, um assunto-chave. "As vendas digitais aumentaram a um ritmo encorajador em alguns destes mercados".
Entre a lista dos dez discos mais vendidos no ano passado estão Susan Boyle, no primeiro posto, com I Dream A Dream , seguida de Black-Eyed Peas e The E.N.D. , e no terceiro lugar vem This Is It , disco póstumo de Michael Jackson.
bz
A IFPI - Federação internacional da indústria fonográfica - divulgou recentemente, no seu relatório anual, os números correspondentes às vendas de música em 2009. Não sendo especialmente encorajadores, indicam uma crescente tendência para a compra de música online, que poderá consistir um importante recurso para esta indústria num futuro próximo.
Esta organização, que conta com mais de 1400 membros em 66 países de todos os continentes, adiantou que os resultados globais decresceram 7,2%, valor que corresponde a uma baixa de receitas próxima dos 12,8 mil milhões de Euros. Os principais mercados em crescimento, que balancearam um pouco estes números, são Brasil e Reino Unido. Em contrapartida aos valores negativos reforçados pela corrente crise, as vendas digitais aumentaram 9,2%, correspondendo agora a um quarto do valor total das transacções de música a nível mundial. Segundo o relatório divulgado no site da IFPI, este mercado disponibiliza hoje perto de 12 milhões de músicas em diversos domínios.
No comunicado oficial da divulgação deste relatório (presente na página da IFPI), John Kennedy, chairman da federação fonográfica, alerta para o que entende ser uma ameaça: "a indústria continua a lutar pelo seu espaço, investindo em talento e desenvolvendo novos modelos de negócio num mercado manchado pela pirataria. (...) É vital reduzir a pirataria para que esta melhoria se traduza num efectivo desenvolvimento da nossa indústria. (...) O seu crescimento depende na agilidade dos governos em legislar sobre a pirataria".
De facto, Espanha (-14,3%) e Canadá (-7,4%) são os dois países com quebras mais acentuadas neste sector. E nestes, a legislação anti-pirataria é fraca ou mesmo inexistente. Esta 'fatia do bolo' não declarada constitui, segundo estima a IFPI, cerca de 20% do total de tráfego de internet.
Sobre a projecção de mercados em ascenção, Kennedy destacou que "treze países cresceram nas vendas de música: Austrália, Brasil, Suécia, Reino Unido (...)". O mercado digital foi, naturalmente, um assunto-chave. "As vendas digitais aumentaram a um ritmo encorajador em alguns destes mercados".
Entre a lista dos dez discos mais vendidos no ano passado estão Susan Boyle, no primeiro posto, com I Dream A Dream , seguida de Black-Eyed Peas e The E.N.D. , e no terceiro lugar vem This Is It , disco póstumo de Michael Jackson.
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