Pela primeira vez em seis anos, as vendas de música britânica aumentaram no Reino Unido.
A subida deve-se, em parte, ao crescimento do mercado digital. Em 2009, as vendas online contribuíram com mais de um milhão de euros para o bolo total de vendas.
Entre os sites em crescimento, encontram-se espaços de partilha de música em streaming, como o Spotify.
Apesar do evidente crescimento do mercado digital, os responsáveis pela British Phonographic Institution (BPI) afirmam que o mercado físico ainda domina: «as vendas digitais ocupam agora um quinto do grosso de vendas de música. Mas discos de artistas como Robbie Williams, Lady Gaga, The Beatles e revelações como Susan Boyle (na foto) ainda são a base da indústria. É cedo demais para anunciar a morte do CD», comentou Adam Liversage ao The Guardian.
Outra das grandes ajudas para a tímida retoma da indústria musical tem sido a crescente popularidade do single. Para tal tem contribuído, em muito, a influência de talent shows como X-Factor e Britain's Got Talent, entre outros.
Os números são positivos, mas mesmo assim os responsáveis pela BPI mantêm-se reservados quanto ao futuro: «é encorajador ver a indústria a estabilizar e até a registar um crescimento modesto em 2009. Mas vamos ver isto sob uma perspectiva mais lata: os resultados do ano passado chegam depois de cinco anos de quedas nas receitas. As receitas totais da indústria não excedem o bilião de euros desde 2006. O crescimento dos novos serviços digitais é positivo, mas o mercado no geral continua a sofrer com a pirataria», conclui Geoff Taylor, o director da BPI.
rc