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Perigoso tanque de água na Expo

Rotertinho

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Lisboa: Jovens de Chelas e Olivais fazem do local piscina
Perigoso tanque de água na Expo

Dezenas de jovens moradores em Chelas e nos Olivais banham-se nos dias mais quentes num tanque quadrado com 50 metros de lado e três de profundidade no Jardim Cabeço das Rolas, no Parque das Nações. Isto apesar de o espaço ter uma vedação e placas de aviso: "Perigo de queda e afogamento. A Parque Expo não se responsabiliza por eventuais acidentes."

O CM esteve no local enquanto três jovens tomavam banho. "Venho para aqui há dois anos. Às vezes aparecem seguranças e polícia e temos de ir embora", disse Bruno Moreira, de 16 anos. "A partir do meio-dia isto está cheio de gente", contou João Domingos, de uma associação sénior com sede no jardim.

A recente morte de dois jovens numa lagoa no Cacém chamou a atenção para locais perigosos como este. Confrontada pelo CM, a Parque Expo, responsável pela gestão urbana desta área, informou que "o jardim Cabeço das Rolas, da autoria do prof. Gonçalo Ribeiro Telles, engloba no seu perímetro um tanque que se destina a servir de reservatório ao sistema de rega do Parque das Nações. Projectado e construído pela Sacor, foi mantido tal como definido originalmente".

Ao CM, o arquitecto Ribeiro Telles garantiu que o tanque não foi ideia sua e admite a perigosidade. "A Parque Expo disse-me que era obrigatório manter o tanque por causa de todo o sistema hidráulico da zona. Eles é que quiseram e eu tive de aceitar. Viu-se logo que aquilo era um perigo. Pensou-se em pôr uma rede a tapar mas não se avançou."

A Parque Expo afirma que o jardim "é objecto de rondas diárias e nocturnas a pé" e, confrontada sobre quem seria responsável em caso de acidente, remete para a existência de sinalização e uma vedação fechada a cadeado. E disse que "foram colocadas escadas interiores" para facilitar a saída de quem caia por acidente.


Correio da Manha
 
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