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PSD: "Nós pusemo-nos a jeito" para este "ataque especulativo"

Rotertinho

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Abr 6, 2010
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PSD: "Nós pusemo-nos a jeito" para este "ataque especulativo"


O PSD defendeu hoje que a atual situação económica e financeira do país "é, no essencial, responsabilidade do Governo", acusando-o de não ter feito uma verdadeira consolidação orçamental e de não ter reformado o Estado.

"Nós sabemos que há uma crise internacional. Claro que neste momento há o efeito de contágio do que se passa na Grécia para Portugal. Mas, senhor, primeiro ministro, nós pusemo-nos a jeito", declarou o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, durante o debate quinzenal, no Parlamento.

"Nós demos azo a que estejamos hoje a sofrer as consequências que estamos a sofrer", acrescentou Miguel Macedo, defendendo que "a situação grave que vivemos é, no essencial, responsabilidade do Governo, de políticas erradas deste Governo, seguidas ao longo destes cinco anos".

O líder parlamentar do PSD acusou José Sócrates de ter seguido uma governação de "propaganda a mais" e "reformas estruturais a menos", mantendo a despesa do Estado e reduzindo o défice sobretudo "à custa de mais impostos".

"Não se fez nenhuma reforma da Administração Pública", apontou.

Em seguida, Miguel Macedo afirmou, que perante esta "semana negra" em que ocorreu "um ataque como nunca à nossa credibilidade financeira", o PSD entendeu que "a divergência deve dar lugar à cooperação" e manifestou-se disponível para cooperar com o Governo.

Na resposta, o primeiro ministro referiu que a subida do défice português foi de acordo com a média da Zona Euro, o défice português é o quinto da União Europeia e a dívida pública portuguesa está abaixo da média da Zona Euro.

"Nada justifica o que aconteceu nos mercados financeiros" esta semana, tratou-se de "uma situação absurda", porque "não há nenhuma razão para ter a mínima desconfiança que a economia portuguesa atingirá os seus objetivos", sustentou José Sócrates.

Se o PSD concorda que houve "um ataque especulativo" que "não tem fundamento nem racionalidade económica", então tem de assentir que "nada na economia portuguesa pode ser invocado para justificar o que se passou", argumentou.

"A pior coisa que podemos fazer é entrar num clima de desorientação, é dizer que é especulativo mas, ao mesmo tempo dizer que o Governo deve mudar de política. É dizer que é especulativo mas, ao mesmo tempo, também, dizer que devemos tomar mais medidas. Não, senhor deputado", defendeu o primeiro ministro.

José Sócrates acrescentou que "o primeiro dever de políticos com responsabilidade é manterem a cabeça fria" e que o seu Governo fez nestes dias "aquilo que era necessário ser feito".


Jornal de Noticias
 
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