Rotertinho
GF Ouro
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Derrame de petróleo: Pescadores do Louisiana processam BP
“É uma tragédia como o Katrina”
O derrame de petróleo causado pela explosão de uma plataforma petrolífera no Golfo do México "é um novo Katrina", considerou Monique Haden, advogada e directora adjunta da organização Defensores dos Direitos Humanos e Ambientais (AEHR). A catástrofe é mesmo de tal ordem que os pescadores do estado do Louisiana, um dos maiores produtores de marisco dos EUA, vão processar a BP e a Transocean (operadora da plataforma) pelos danos do derrame.
"É o Katrina de novo, pois temos uma situação de desastre iminente e ninguém está disposto a fazer nada", afirmou Haden, em alusão ao furacão que em 2005 devastou a costa sul dos EUA. A situação é, de facto, desesperada, pois a plataforma submersa verte diariamente o correspondente a 5000 mil barris de petróleo para o mar. A imensa mancha de crude aproxima-se da costa e não há medidas que possam solucionar a situação dentro das próximas semanas.
O governador do Louisiana, Bobby Jindal, declarou o derrame "desastre estatal" e pediu a ajuda do governo federal e da BP. O presidente Barack Obama prometeu toda a ajuda possível, com o eventual envolvimento de meios do Departamento de Defesa, mas considerou a petrolífera como "responsável final" pelos custos da catástrofe.
A BP aceita a culpa e compromete-se a pagar. "Assumimos inteira responsabilidade pelo derrame e vamos limpá--lo. Honraremos ainda todas as pessoas que possam apresentar reclamações legítimas", afirma Tony Hayward, presidente executivo da petrolífera.
Uma das queixas a avaliar é a dos pescadores, que pretendem uma indemnização de pelo menos cinco mil milhões de dólares pelos danos causados. Na queixa referem o grave desastre ecológico causado pelo alastrar imparável da mancha de petróleo. Em risco estão "os delicados habitats de peixes, ostras, caranguejos, camarões, pássaros e outras espécies da vida selvagem", afirma o texto da queixa apresentada pelos pescadores às autoridades.
Correio da Manha
“É uma tragédia como o Katrina”
O derrame de petróleo causado pela explosão de uma plataforma petrolífera no Golfo do México "é um novo Katrina", considerou Monique Haden, advogada e directora adjunta da organização Defensores dos Direitos Humanos e Ambientais (AEHR). A catástrofe é mesmo de tal ordem que os pescadores do estado do Louisiana, um dos maiores produtores de marisco dos EUA, vão processar a BP e a Transocean (operadora da plataforma) pelos danos do derrame.
"É o Katrina de novo, pois temos uma situação de desastre iminente e ninguém está disposto a fazer nada", afirmou Haden, em alusão ao furacão que em 2005 devastou a costa sul dos EUA. A situação é, de facto, desesperada, pois a plataforma submersa verte diariamente o correspondente a 5000 mil barris de petróleo para o mar. A imensa mancha de crude aproxima-se da costa e não há medidas que possam solucionar a situação dentro das próximas semanas.
O governador do Louisiana, Bobby Jindal, declarou o derrame "desastre estatal" e pediu a ajuda do governo federal e da BP. O presidente Barack Obama prometeu toda a ajuda possível, com o eventual envolvimento de meios do Departamento de Defesa, mas considerou a petrolífera como "responsável final" pelos custos da catástrofe.
A BP aceita a culpa e compromete-se a pagar. "Assumimos inteira responsabilidade pelo derrame e vamos limpá--lo. Honraremos ainda todas as pessoas que possam apresentar reclamações legítimas", afirma Tony Hayward, presidente executivo da petrolífera.
Uma das queixas a avaliar é a dos pescadores, que pretendem uma indemnização de pelo menos cinco mil milhões de dólares pelos danos causados. Na queixa referem o grave desastre ecológico causado pelo alastrar imparável da mancha de petróleo. Em risco estão "os delicados habitats de peixes, ostras, caranguejos, camarões, pássaros e outras espécies da vida selvagem", afirma o texto da queixa apresentada pelos pescadores às autoridades.
Correio da Manha