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Marinho Pinto acusado de autoritarismo

Rotertinho

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Marinho Pinto acusado de autoritarismo
Órgãos da Ordem dos Advogados asfixiados


O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, foi acusado ontem de estar a afixiar os órgãos daquela estrutura e de ser autoritário, comentários surgidos após o chumbo do relatório e contas, por 1192 votos contra e 122 a favor, o que acontece desde 2007.

Os comentários partiram dos dois candidatos a bastonário, Fragoso Marques e Luís Filipe Carvalho, que disputam o cargo a Marinho Pinto. Mas o ataque mais cerrado partiu de Fragoso Marques, que, em declarações ao JN, entendeu que o chumbo do relatório de contas "é um sinal do isolamento em que se encontra a direcção nacional" de Marinho Pinto, que "tem tido uma conduta centralista e autoritária, contrária ao espírito da Ordem".

Quanto ao facto de o relatório de contas reflectir um resultado positivo de 730 mil euros, FRagoso Marques salientou que a Ordem "não pode ser gerida como uma sociedade comercial. Se há lucros é porque os recursos não são distribuídos e, por exemplo, os conselhos de deontologia não têm recursos para funcionar, isso não é uma boa gestão".

O outro candidato, Luís Filipe Carvalho, adiantou, por seu turno que no anterior modelo - antes de Marinho Pinto - a "Ordem era solidária, financeiramente sustentável para todos os órgãos" e que agora, com o actual sistema, todo esse funcionamento ficou posto em causa, mas salientou não haver "incorrecção, erro ou segundas intenções", nas contas.

Marinho Pinto, que nunca viu as contas aprovadas, desde que em 2007 assumiu o cargo e é de novo candidato, respondeu que o chumbo ficou a dever-se a pessoas que "não aceitam a democracia" e criticou o "bota-abaixismo" de alguns dirigentes dos conselhos distritais.



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