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Decisão não pode ser fiscalizada

Rotertinho

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Guimarães: Tribunal proíbe traficante de falar com consumidores
Decisão não pode ser fiscalizada

A GNR diz que não consegue garantir a execução da medida de coacção aplicada anteontem, pelo Tribunal de Guimarães, a um traficante de droga.

O homem, de 45 anos, estava em prisão domiciliária, com pulseira electrónica, pena à qual tinha sido condenado por tráfico. Entretanto, foi outra vez apanhado pela GNR com 300 doses de cocaína e heroína e o tribunal, como medida de coacção, manteve a prisão domiciliária, mas aplicou a medida acessória de proibição de contactar com consumidores de droga.

Ora, a GNR diz que esta medida acessória, estando o arguido em prisão domiciliária, "é impossível de executar".

"Nem que colocássemos um militar em permanência à porta do arguido poderíamos garantir a execução dessa medida", disse ao CM fonte da GNR, sublinhando que "a Guarda não sabe se um cidadão ou uma cidadã que entra ou sai de uma propriedade é ou não consumidor de droga".

De resto, o homem mora numa zona residencial de S. Jorge de Selho, no concelho de Guimarães, por onde circulam dezenas ou centenas de pessoas por dia, o que dificulta ainda mais as coisas.

A GNR assegura que vai "tentar" dar cumprimento à decisão judicial, através de um reforço da vigilância, mas afirma não poder garantir que o homem não contacte com consumidores.


Correio da Manha
 
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