Rotertinho
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Mariano Gago desmente elogio à pirataria
Uma agência de notícias espanhola divulgou que o ministro português da Ciência e Tecnologia afirmou, em Madrid, que a pirataria na Internet fomenta o "progresso e globalização", mas fonte do gabinete de Mariano Gago nega.
"O ministro desmente", disse à Agência Lusa um assessor do ministro Mariano Gago. Posteriormente, em comunicado, o Ministério diz que houve uma "incorrecta interpretação" das declarações do ministro e afirma que condena "naturalmente, toda a pirataria que retira aos produtores e autores a capacidade de prosseguirem a sua capacidade de criação" e que a pirataria "transfere ilegalmente para empresas distribuidoras o valor devido aos produtores e autores".
O texto acrescenta ainda que o debate em que o ministro participou em Espanha visava chamar a atenção para a mudança de escala que a Internet introduziu e para os novos desafios que a mudança de escala da Internet introduz.
Nesse diálogo, os participantes concordaram que "a notoriedade alcançada através da difusão à escala global desses conteúdos, mesmo que ilegítima, era também, em muitos casos, fonte de valor para os próprios produtores e autores, e que o desafio actual consiste em encontrar respostas equilibradas a essa nova realidade", conclui o comunicado.
A agência Europa Press - citada hoje, sexta-feira, pelo jornal "El País" - noticiou quinta-feira que Mariano Gago dissera num Fórum sobre Governação e Internet, realizado na capital espanhola, que "a indústria cultural não tem que ver a pirataria como um 'inimigo', pois tem sido uma fonte de progresso e globalização".
"Hoje em dia, um grupo pode obter uma notoriedade impensável graças à rede e pode inclusive rentabilizar concertos ou até aumentar as suas vendas de discos graças à popularidade", terá dito Mariano Gago, segundo a agência noticiosa.
Às vezes o valor do produto cultural "aumenta" graças à difusão que obtém através da Internet, terá sustentado ainda.
Ainda a propósito do tema, o ministro terá recordado que o Governo português está a estudar a regulação do descarregamento de conteúdos da Internet, embora fazendo-o com "sensibilidade", por considerar que a rede global "é uma questão de alargamento de liberdades e não de restrições".
Jornal de Noticias
Uma agência de notícias espanhola divulgou que o ministro português da Ciência e Tecnologia afirmou, em Madrid, que a pirataria na Internet fomenta o "progresso e globalização", mas fonte do gabinete de Mariano Gago nega.
"O ministro desmente", disse à Agência Lusa um assessor do ministro Mariano Gago. Posteriormente, em comunicado, o Ministério diz que houve uma "incorrecta interpretação" das declarações do ministro e afirma que condena "naturalmente, toda a pirataria que retira aos produtores e autores a capacidade de prosseguirem a sua capacidade de criação" e que a pirataria "transfere ilegalmente para empresas distribuidoras o valor devido aos produtores e autores".
O texto acrescenta ainda que o debate em que o ministro participou em Espanha visava chamar a atenção para a mudança de escala que a Internet introduziu e para os novos desafios que a mudança de escala da Internet introduz.
Nesse diálogo, os participantes concordaram que "a notoriedade alcançada através da difusão à escala global desses conteúdos, mesmo que ilegítima, era também, em muitos casos, fonte de valor para os próprios produtores e autores, e que o desafio actual consiste em encontrar respostas equilibradas a essa nova realidade", conclui o comunicado.
A agência Europa Press - citada hoje, sexta-feira, pelo jornal "El País" - noticiou quinta-feira que Mariano Gago dissera num Fórum sobre Governação e Internet, realizado na capital espanhola, que "a indústria cultural não tem que ver a pirataria como um 'inimigo', pois tem sido uma fonte de progresso e globalização".
"Hoje em dia, um grupo pode obter uma notoriedade impensável graças à rede e pode inclusive rentabilizar concertos ou até aumentar as suas vendas de discos graças à popularidade", terá dito Mariano Gago, segundo a agência noticiosa.
Às vezes o valor do produto cultural "aumenta" graças à difusão que obtém através da Internet, terá sustentado ainda.
Ainda a propósito do tema, o ministro terá recordado que o Governo português está a estudar a regulação do descarregamento de conteúdos da Internet, embora fazendo-o com "sensibilidade", por considerar que a rede global "é uma questão de alargamento de liberdades e não de restrições".
Jornal de Noticias