• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Nova Constituição de Cabo Verde já está em vigor

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,310
Gostos Recebidos
160
O novo texto da Constituição da República de Cabo Verde já está em vigor, após ter sido publicada na segunda-feira no Boletim Oficial, disse hoje à agência Lusa fonte parlamentar.
Segundo fonte da Assembleia Nacional cabo-verdiana, a nova Carta Magna do país, promulgada a 6 de Abril último pelo presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, foi publicada no número 17, primeira série, de 3 de Maio de 2010, tendo sido divulgada na segunda-feira pela imprensa nacional.

O documento foi aprovado no Parlamento a 6 de Fevereiro, com 64 votos a favor - 38 do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder e maioritário) e 26 do Movimento para a Democracia (MpD, oposição) -, sem votos contra e duas abstenções - as dos parlamentares da União Cabo-Verdiana da Independência Democrática (UCID).

O Parlamento cabo-verdiano conta com 72 deputados - 41 do PAICV, 29 do MpD e dois da UCID. A nova Carta Magna do arquipélago, que esteve em discussão cerca de seis anos, substitui a que vigorava desde 1990 (revista em 1999), que permitiu a abertura ao pluralismo político no país, governado nos primeiros 15 anos da independência (1975 a 1990) em regime de partido único pelo PAICV.

Na nova Constituição foram introduzidas várias inovações que contribuem para o amadurecimento da democracia, tal como referiram as direcções políticas do PAICV e do MpD, que a consideraram "actual e preparada para os desafios do futuro".

O documento foi consensualizado apenas pelos deputados do PAICV e do MpD, razão pela qual os dois parlamentares da UCID se abstiveram na altura da votação final, por entenderem que o seu partido ficou à margem do processo.

dd.
 
Topo