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Governo firme nas obras públicas

Rotertinho

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Governo firme nas obras públicas
PSD insiste na suspensão imediata de grandes projectos


O PSD voltou a exigir a suspensão de todas as grandes obras públicas. Sobre elas, o CDS-PP exprimiu dúvidas e preocupações. Já o BE admitiu o adiamento do novo aeroporto mas não do TGV. O Governo lembra que é a si que compete governar.

"Portugal tem uma situação de desemprego elevada, tem uma situação de crescimento económico baixa e, como tal, tem de existir uma componente de investimento", justificou Vieira da Silva.

Também o ministro dos Transportes se mostrou irredutível e desvalorizou as posições dos ex-ministros das Finanças críticos das grandes obras públicas e que vão ser recebidos pelo presidente da República. "Tiveram o seu tempo e as suas responsabilidades próprias", lembrou António Mendonça.

Ontem à tarde, o PSD tinha acusado o Governo de agravar a "perigosidade financeira que caracteriza a situação nacional" ao insistir no avanço das grandes obras públicas, e insistiu na suspensão imediata de todos os grandes investimentos anunciados. "O país precisa, pois, que o Governo se afaste do seu rumo", sintetizou o secretário-geral do partido, Miguel Relvas, acrescentando que o PSD irá "propor novas medidas para o equilíbrio das finanças públicas" e que não há novos encontros agendados entre o primeiro-ministro e o líder do PSD.

BE rejeita adiamento do TGV

No dia 28, debater-se-á na Assembleia um pedido de apreciação parlamentar do CDS-PP do decreto lei que estabelece a concessão de TGV Poceirão-Caia, mas deverá ser chumbado por PS, PCP e BE. "O projecto do CDS morreu, não tem coerência, viabilidade nem nenhuma resposta à economia nacional", afirmou Francisco Louçã. Todavia, o líder do Bloco já vê com bons olhos o adiamento para 2022 da conclusão do novo aeroporto de Lisboa (prevista para 2017), considerando que esta, sim, não é uma obra prioritária.

Vieira da Silva, ministro da economia

"Ao Governo cabe governar. O Governo já fez a reponderação de todas as suas iniciativas, não apenas no domínio do investimento, mas também das políticas públicas em geral e não acredita que a paralisia e a inércia sejam respostas para a situação económica que vivemos."

Miguel Relvas, secretário-geral do PSD

"A actual perigosidade financeira nacional está agravada pela insistência no avanço das grandes obras públicas. O Governo deverá suspender imediatamente todas as grandes obras públicas anunciadas, até que as finanças públicas portuguesas vivam um momento mais adequado. "

"É ao Governo que cabe governar". Foi desta forma directa que o ministro da Economia respondeu aos apelos do PSD, salientando que as prioridades do Executivo continuam a incluir uma prioridade de investimento.


Jornal de Noticias
 
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