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Défice: «Todos temos a nossa quota-parte de responsabilidade»

maioritelia

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O ministro das Finanças considera que a situação das contas públicas que vive o País é responsabilidade de todos e não só do Governo, rejeitando ainda estar em divergência com José Sócrates sobre os grandes projectos.
"Todos nós temos a nossa quota-parte de responsabilidade nesta matéria, por isso não penso que se deva dar a entender que esta é uma responsabilidade única do Governo em funções desde 2005", afirmou Teixeira dos Santos na sua audição na Comissão de Orçamento e Finanças.

"Todos nós temos de partilhar essa responsabilidade", acrescentou, lembrando que a economia portuguesa tem problemas estruturais de longa data e que foram tomadas medidas "para tentar ultrapassar alguns estrangulamentos naturais para melhorar a nossa competitividade".

Teixeira dos Santos respondia a uma intervenção do PSD, realizada pelo deputado Duarte Pacheco, que manifestou a "solidariedade do PSD para convencer o primeiro-ministro" na questão dos grandes projectos. "O que é que o PSD pode fazer para o ajudar a convencer o primeiro-ministro?", perguntou o deputado.
O governante respondeu então que o tema dos grandes investimentos "é uma questão que é recorrente" e que existe "um reconhecimento da importância destes projectos para o reforço da competitividade do País", lembrando que estes não trazem só encargos, mas também benefícios.

"Temos a responsabilidade de preparar o futuro do País, e teremos de levar a cabo esse investimento dentro de um quadro financeiro que o viabilize", afirmou, sublinhando que estes estão a ser estudados pelo Governo e que avançarão apenas se houver condições orçamentais para o fazer, mas que existe entendimento que são para avançar.

Quanto ao entendimento com o primeiro-ministro, "tem sido um entendimento muito forte", considerando que até "tem sido visível" e mesmo de "quase cumplicidade".

Diário Digital / Lusa
 
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